quarta-feira, agosto 08, 2007



O Zé é que faz falta!!!!!!





E desta vez a campanha até que era verdadeira





Fazia mesmo falta, a António Costa....

terça-feira, agosto 07, 2007

O Parecer do Provedor de Justiça

Provedor de Justiça dá razão às críticas dos professores

Maria de Lurdes, qual virgem ofendida, responde: só tomei conhecimento pelos jornais

Na sua posição, o Senhor Provedor refere-se ao “carácter desequilibrado, desproporcionado e, portanto, desadequado da ponderação atribuída à classificação de ‘Satisfaz’ e à de ‘Bom’”, lembrando que o próprio ECD, no seu artigo 16.º, decidiu não fazer qualquer distinção entre ambas. Neste concurso, o “Bom” é ponderado 5 vezes mais do que o “Satisfaz”.
Em relação aos cargos desempenhados e ponderados para acesso à categoria de titular, refere-se não ser possível “alcançar conclusões sobre quais os cargos e funções, com um grau razoável de certeza, se podem qualificar como materialmente equiparáveis aos constantes no elenco legal”, deixando implícita uma posição crítica à não consideração de inúmeros cargos e funções desempenhados pelos docentes. O Senhor Provedor acrescenta que partilha “com os docentes algumas perplexidades e dúvidas que a formulação legal suscita” na medida em que admite que o anexo contendo cargos pontuáveis não terá esgotado “o universo de actividades que poderiam assumir relevância neste contexto”.
De seguida, o Senhor Provedor posiciona-se criticamente perante a distinção que é feita pelo ME entre os docentes que se encontravam com funções dirigentes no próprio Ministério (que podem não revestir carácter técnico-pedagógico) e os que desempenham funções em outros serviços ou cargos e funções legalmente equiparadas a serviço docente. Indo mais longe na crítica, refere que muitas das situações que o ME penaliza correspondem a funções e cargos “cujo exercício, por imposição legal, não deve prejudicar a carreira de origem”, o que põe em causa “o direito à carreira dos docentes visados”. Encontram-se neste grupo, entre outros, os dirigentes sindicais ou os autarcas a tempo integral, que são extremamente prejudicados pelas regras impostas para este concurso.
No capítulo das faltas, férias e licenças a crítica vai para a forma como foram penalizadas “faltas por doença”, “faltas por conta do período de férias” e, também, as que se referem a “assistência de filhos menores de 10 anos e a outros familiares”.
Relativamente às matérias antes referidas, o Senhor Provedor considera que o ME, no âmbito da fase de recurso instruído, que decorre agora, poderá conferir “uma equitativa e ponderada aplicação das regras concursais”.
Mais adiante, a posição do Senhor Provedor refere-se aos docentes do 10.º escalão (topo da carreira) que, não tendo atingido os 95 pontos impostos pelo ME, viram, na sua escola e no seu departamento, colegas de escalões inferiores e com menor pontuação ingressar na categoria de titular. A posição do Senhor Provedor vai no sentido de ser aberto novo prazo de concurso para estes professores do 10.º escalão, sem prejuízo do provimento de todos os que ingressaram na fase concursal anterior.
Novo prazo de candidatura é o que também é proposto para os professores que no momento do concurso se encontravam com dispensa total ou parcial de componente lectiva, por motivo de doença, e, por essa razão, foram impedidos de concorrer - in http://www.spgl.pt/artigo_simples.aspx?sid=18315392-00d7-4d4e-a764-359d15a1bcca&cntx=mpNWvfy%2BM8EHrW1Y797B5zvcOMOC4obn3WQ0lJtta8g8B8hAS8CQ%2ByISe1eze8p68Hvnn0K1GR5z5jmWpPtFttRlCait0K%2FkOBDz13BCemg%3D

sábado, agosto 04, 2007

A opinião de Helena Matos

Vai grande escândalo na pátria por causa das criancinhas contratadas parafazerem de conta que eram alunos na sessão de apresentação do Plano Tecnológico da Educação. Não percebo porquê. Como sabe qualquer pessoa quetenha os filhos nas escolas públicas, estas não funcionam nesta época doano, logo as criancinhas só por intervenção divina ou contratação terrena ali estariam.Como bem respondeu à jornalista o rapaz que fazia de aluno: "Chamaram-mepara uma publicidade e estou aqui agora." Esta criança é um analista deprimeira linha porque na verdade definiu muito bem não apenas a sua situação mas também a nossa: chamaram-nos para uma publicidade e aqui estamos. Poisnão sendo este Governo o primeiro que chama os portugueses para apublicidade, caracteriza-se pelo facto de não nos suportar em qualquer outra ocasião. Os únicos acontecimentos em que o Governo se sente à vontade sãoaquelas sessões em que nos garante que a nossa vida vai mudar radicalmenteem consequência duma nova tecnologia para a qual o executivo nos vai mobilizar. Estes anúncios sucedem-se a uma velocidade tal que esquecemosrapidamente os anteriores. Por exemplo, onde param os dez milhões de caixasde correio electrónicas que os CTT lançaram em 2006 e que custariam a módica quantia de 2,5 milhões de euros?Contudo, o quadro interactivo agora anunciado pelo Governo é muito maispatético do que a caixa electrónica que os interessados têm de activaratravés duns procedimentos contemporâneos do papel selado. É mais patético porque, ao escutar-se Sócrates a explicar as maravilhas do dito quadro, sepercebe como ele acha que tudo se resume aos adereços. Ao contrário do queafirmou o nosso primeiro-ministro, a relação professor-aluno não muda por causa dum brinquedo que desenha de forma perfeita os ângulos dos losangos. Oquadro interactivo não faz falta alguma ou melhor dizendo faz tanta faltaquanto antes deles fizeram os ainda recentes acetatos ou já os desaparecidos flanelógrafos: se o professor for bom e se a turma estiver motivada, essesobjectos ajudam a tornar mais interessante aquilo que já o é. Casocontrário, ou seja, se o professor for mau e se os alunos não estiverem interessados, então todas essas apregoadas maravilhas se transformam numatralha grotesca.Mais do que os edifícios e do que os equipamentos, as escolas são aspessoas. E não apenas os professores e os alunos. Por exemplo, muitas das mais graves agressões registadas nas escolas acontecem porque existemespaços e horários em que não se avista um funcionário, vulgo contínuo.Quando agora se anuncia a instalação de sistemas de alarme e devideovigilância nas escolas "para protecção externa e salvaguarda do investimento de que os estabelecimentos têm sido alvo", não faria maissentido optar-se por reforçar a componente humana dessa vigilância? Oprincipal objectivo da vigilância, acreditava eu, era a segurança dos alunos, professores e funcionários e só depois a dos equipamentos. Mas aooptar-se pela videovigilância e pelos sistemas de alarme opta-se claramentepor defender o quadro elecrónico e não as pessoas.A escola do futuro anunciada por Sócrates é um local onde as figuras de autoridade como o professor e os funcionários são cada vez mais menorizadase substituídas, nas aulas, pelos quadros interactivos e, nos pátios, pelascâmaras de videovigilância. Esta escola é o resultado dum governo que sofre duma variante da antropofobia aplicada especialmente aos portugueses. Não háinteractividade que nos valha. Jornalista

quarta-feira, julho 25, 2007

Outra opinião

Quarta-feira, 18 de Julho de 2007

SINAIS DOS TEMPOS UM ESTADO PERMANENTE DE ALERTA, PARECE SER, NOS PRÓXIMOS TEMPOS, A NOSSA SINA
Ontem, e só ontem, vi numa página da Internet as listas de candidatos admitidos e excluídos do Concurso de Professores Titulares que está a decorrer no âmbito da reestruturação do Estatuto da Carreira Docente (não superior). A acompanhar a lista de excluídos apareciam tipificadas, através de códigos/letras, as razões para uma possível exclusão. Uma delas, a que corresponde ao código/letra I, apresenta uma razão que, do ponto de vista do enquadramento geral político, é, no mínimo, muito preocupante.Vejamos então a fotografia do documento:
(clique para ver melhor)
Lê-se: "Por realizar e/ou participar, comprovadamente, em actos ilícitos do ponto de vista das leis que regem as comunicações electrónicas."Consultei o
Decreto-Lei nº 200/2007, de 22 de Maio, que enquadra legislativamente o concurso, e em nenhum lugar vejo referido o conjunto de razões para uma possível exclusão, entretanto publicitadas nas listagens. Salvo melhor opinião, parece tratar-se de mais um normativo com aplicações retroactivas, como infelizmente já vai sendo um hábito, nesta legislatura.Mas muito pior que isso, é o sinal dos tempos, que nos é dado pelo código/letra I.
Como é evidente não está em causa - muito pelo contrário - a existência de regras num concurso, designadamente, a tipificação das situações que, pela sua gravidade, possam e devam constituir motivo para uma exclusão. O problema -tal como em muitas outras questões - está na imensidão espectral de possibilidades que enformam este não rigor explicitado.
Dito de outra maneira "bem curta e grossa": um professor que realize e/ou participe em alguma acção, no âmbito do Direito à Liberdade de Pensamento e de Expressão, poderá ser alvo de uma exclusão de um concurso público da Função Pública? Oxalá esteja enganada.
Publicada por Sofia Bochmann em

Uma opinião

Publicada no forum os professores (http://www.phpbbplanet.com/forum/index.php?sid=77ad13796b8122e4aba80170399be73b&mforum=fagulha):

"...Os computadores serão vendidos a 150 euros cada, tendo depois associada uma assinatura mensal do serviço de banda larga móvel da operadora do grupo PT. Os alunos do 10º ano pagarão uma mensalidade de 15 euros, tendo que ficar clientes da TMN por um prazo mínimo de 12 meses, enquanto que os docentes pagarão 17,5 euros mensais, tendo um contrato de fidelização de 36 meses associado a esta oferta."http://www.negocios.pt/default.asp?Session=&SqlPage=Content_Empresas&CpContentId=299794.......Pronto ficamos a saber que os pc's vão custar 780 Euros (150+17.5*36) e que se fica hipotecado por 3 anos.Sim pq quem já tem ligação à internet em casa não precisa da tmn para nada, basta colocar um AP e já está. A ligação do pc de secretária não vai para o lixo, não é?!Seja em cafes, seja em escolas as ligacoes wireless que já existem são grátis (continuamos a não precisar da tmn).Em qualquer loja online temos os mesmos preços ou por mais 10 euros temos pc's muito melhores.Afinal porquê tanto alarido!!!

terça-feira, julho 24, 2007

A melhor frase do ano:

Ora concerteza que não, tem cada uma! Ora essa!
- José Sócrates

Desmentindo o facto de crianças terem sido pagas para estarem na sua sessão se apresentação do choque tecnológio na educação.

Porque....factos também se podem desmentir!(?)
Mais do que um choque tecnológico, o que precisamos mesmo é dum choque civilizacional

quinta-feira, julho 05, 2007

Um novo conceito em democracia

A democracia do debate às escondidas:

http://www.youtube.com/watch?v=xx3s1reY9Hs

Hipocrisia elevada à máxima potência

"Para evitar casos como o dos professores a quem foi recusada a reforma por razões de saúde, o grupo parlamentar do PS defende uma formação específica para quem integre juntas médicas.Confrontados com o caso da docente com leucemia, os deputados socialistas prometeram analisar a lei. No entanto, Maria de Belém defende que o problema não está na legislação, mas na forma como é aplicada.«A questão não será propriamnete na lei, mas de uma formação específica nas pessoas que integram as juntas médicas», considerou." in http://www.sapo.pt/

Como se as actuações das juntas médicas não fossem o resultado claro e inequívoco das orientações políticas do governo P.S.

Como se as juntas médicas fossem formadas por cidadãos sem qualificação específica para as funções que desempenham e pudessem agora ser desresponsabilizados por.....falta de formação para as funções que exercem...

E entretanto, as juntas médicas parecem nebulosas em que não seria possível descriminar os seus elementos constituintes....

Mas quem são os elementos que constituem as juntas médicas, em especial auqelas juntas que obrigaram seres humanos a morrer no local de trabalho?
Têm ele nomes?
Têm eles caras?

É urgente conhecer essas pessoas.
É urgente dar a conhecer os seus rostos à opinião pública.
É urgente fazê-los saír da nebulosa junta médica, e fazê-los enfrentar os concidadãos, divulgando os seus nomes e as suas faces para que, tenham, pelo menos, vergonha na cara!!!
E para que assumam perante todos as suas responsabilidades individuais.

Aqui fica o apelo a quem os conhece. Façam chegar os seus nomes e as suas faces a este blog e aqui se divulgarão tais indivíduos.

quarta-feira, junho 27, 2007

Eduquês, Cratês e Bom-Senso

este post foi "copiado" de: http://escolaescola.blogspot.com/

Há um termo que entrou recentemente nalguns sectores da educação, com mais ou menos projecção, e que surge de uma chamada crítica às ideias românticas em educação veiculadas por um discurso apelidado de “eduquês”, que alguns, como Nuno Crato, criticam como um mal que nos tem atormentado. Isto apesar de ser um discurso e não uma prática... mas se o eduquês apenas mora nos discursos, porque ralarmo-nos com ele? Eu acho o “eduquês”, com todos os seus defeitos, menos perigoso que o “cratês” e passo a explicar:Simplificando muito posso dividir os professores em dois grupos, em relação às práticas:1- O bom professor. Aquele que usa o bom senso. Que dá espaço para a individualidade, a descoberta, para a construção do conhecimento, para as relações, para o ser humano crescer, mas também não esquece que há um currículo a cumprir, que há exigência, esforço, que há matérias que têm mesmo que ser “dadas”, decoradas e treinadas e que ele, como professor, tem de as dominar para saber transmiti-las, mas antes de mais é um professor “humano”. Em resumo, aquele que humaniza as práticas tradicionais e usa com bom senso as práticas mais activas ou as chamadas “modernas”.2- O mau professor. Aquele que fala, fala, fala, fala durante 45, 90 minutos ou uma manhã inteira, exerce uma autoridade desmesurada, limita-se a exigir o empinanço, centra-se nos resultados, põe de rasto os alunos médios ou que aprendem de forma diferente, não desenvolvendo grande parte das capacidades dos seus alunos e pondo ainda fora da escola os mais fracos.É evidente que se trata de uma redução simplista, mas serve apenas para dizer, que nunca me cruzei com práticas que se possam enquadrar naquilo que Nuno Crato descreve na sua obra crítica do Construtivismo ou Romantismo.Eu próprio fui formado em Ciências da Educação na década de 80, tirei duas pós- Graduações nos anos 90 e um mestrado no novo século e nunca me “venderam” ideias românticas da educação, onde a autoridade não fosse exercida, ou onde o currículo fosse para colocar no lixo. Não se pode dizer que alguma vez em Portugal se defendeu ou sequer praticou o construtivismo ou romantismo em estado puro em sala de aula, onde a figura do professor se limita a de um pastor de ovelhas. Fazer crer que há professores em Portugal que são formados e que praticam determinada corrente pedagógica de forma crua e dura, é desonestidade intelectual. Onde estão esses exemplos? Eu conheço bem de perto o trabalho e os resultados do Movimento da Escola Moderna e de determinadas correntes pedagógicas que poderemos aproximar desse tal “romantismo construtivista” e nem aí identifico o tal romantismo que fala Nuno Crato. São espaços educativos que usam técnicas pedagógicas diferenciadas, mas que se enquadram dentro de um sistema tradicional de ensino.Analisar apenas discursos e ler livros não deve ser base para se criticar um sistema de ensino, é preciso saber como ele se pratica e como os actores fazem a “média” entre o que emana da retórica e o que emprestam de si à sua prática.E é nesta “média” que temos avançado com bom senso, penso eu. Agora, dizer que há uma educação romântica em Portugal, ou que está implantado um discurso desse género, só em delírios. Acho que se tem dado demasiado crédito às ideias “cratistas”. Não gostaria de pensar que isso acontece por saudosismo de alguns ou para esconder a desorientação que outros possam sentir na sua prática.O que me “lixa” na disseminação do discurso “cratista”, não é o seu contributo válido para a discussão, nem sequer o demasiado e imerecido relevo que lhe dão, mas sim o perigo que representa a ausência de ideias e propostas, ou seja, da inexistência do “como fazer melhor”. Corre-se o risco de confundir a critica, com a defesa do regresso ao passado da escola tradicional no seu pior. Corre-se o risco de, ao criticar o construtivismo, defender a sua erradicação cega. Corre-se o risco de, ao gozar com o romantismo, defender as aulas sem humanismo ou paixão. Corre-se o risco de, ao achincalhar os bons professores, propor o fim de práticas pedagógicas equilibradas e com bom senso. Por isso, criticar sim… mas depois explicar como fazer melhor e para onde caminhar, sem deixar espaço livre para se instalarem os saudosistas da reguada. Mesmo que seja apenas ao nível do discurso.
Para que serve a Vida do Homem e de cada homem e mulher, em concreto?
Para que estamos aqui?


Porque, na verdade, é esta a base que nos permite comprrender e avaliar a correcção ou incorrecção das decisões políticas que por aí se vão tomando, a cada dia que passa.

Qual o valor e objectivos da organização das sociedades humanas?

Para quê e com que metas se organizam?

Se a estas questões não se procurar dar uma respoata clara, é verdadeiramente imposível ajuizar do valor das políticas concretas e impossível, por exemplo, proceder a eleições conscientes dos nossos governantes.

Fazendo remake do pensamento religioso, os nossos governantes pretendem fazer-nos crer, não numa Vida paradisíaca após a morte, num qualquer paraíso extra-terreno, mas numa Vida de alta qualidade, não para nós, para gerações localizadas num qualquer futuro que há de vir.
Esses, sim serão felizes.
A nós compete-nos construir a futura felicidade deles.

E da mesma forma que, no pensamento religioso, o sofrimento terreno é a chave para a conquista do paraíso extra-terreno, os nossos governantes também nos querem fazer crer, que para alcançarmos o paraíso para as futuras gerações, a chave é o sofrimento das gerações presentes.

Foram precisos anos e anos de civilização para que os ideólogos da região católica viessem a admitir que o alcançar do paraíso celestial não é incompatível com o trabalho pela melhoria das condições de vida diárias cá na Terra. Noutras religiões ainda esta fase não foi assumida.

Entetanto, ao nível político, a tese dominante é que o paraíso social futuro é incompatível com o bem-estar actual.

E assim, de dia para dia, vão surgindo novas restrições sociais à nossa felicidade individual e colectiva, bem apregoadas e defendidas pelos opinion makers ao serviço dos interesses daqueles que, bem instalados nas esferas priveligiadas da sociedade, que, por desígnios de deuses ou do diabo, parecem sempre dispensados de dar a sua contribuição pela via do sofrimento presente, ao alcance dos paraísos futuros - esses mesmo que, entretanto, vão ditando as regras de sofrimento cumprir, mas sempre a cumprir pelos outros, que não por eles.

E é assim que nos aparece neste momento em Portugal ( e não só) a completa desregulamentação das condições do trabalho, como chave de ouro para futuros radiosos de esperança para os que hão de vir depois da nossa morte.
Porque senão, então para quê???

"Os limites de horários diários vão deixar de existir.

um trabalhador poderá, na prática, ficar 24 horas seguidas fora de casa, afecto à actividade da empresa.

A questão dos horários de trabalhos insere-se no domínio da flexibilidade interna, que, de acordo com o relatório ontem divulgado, será uma das prioridades na revisão do Código do Trabalho. O objectivo é dar mais liberdade à organização interna das empresas, de modo a que estas se possam adaptar melhor às exigências do mercado, garantindo a competitividade do País." - in Diário de Notícias, de hoje


E então um dia, quando o país for verdadeiramente competitivo, as futuras gerações irão finalmente usufruir.... do trabalho regulamentado e da felicidade terrena..... Digo eu...
Mas talvez esse nem sequer seja um objectico e o objectivo seja apenas a competitividade do país pela competitividade do país....

Garantias?
E para quando?
Pouco importa, é afinal uma questão de fé e pouco mais que isso.

Entretanto.... alguns poucos sentirão no imediato os benefícios destas novas regras. Exactamente aqueles que as ditam!

Mas isso não passa de coincidência.

Mas que importa, se a grande verdade ja foi repetidamente afirmada e reafirmada há alguns anos atrás:

ARBEIT MACHT FREI!!!

Façamos, pois, do nosso Mundo um imenso campo de concentração!

A bem....das gerações dum qualquer futuro num tempo indeterminado.

terça-feira, junho 26, 2007

domingo, junho 24, 2007

O menino reprovou?

E agora que o menino chegou ao fim do seu 8º ano com "negativa" em todas as disciplinas, reprovou?
Pode ser que sim e pode ser que não. Pode ser que ele seja sujetito a avaliaçao sumativa ou a avaliação extraordinária.....depende.

No 1º caso estaria retido, mas......

Ah! Pois é!

É que se o menino, agora no final do seu 8º ano de escolaridade por acaso tuver sido repetente na 1ª fase quando ainda estava no 1º ciclo(antiga primária) o caso tem de ser especial e profundamente ponderado, pois está a fazer uma 2ª retenção!!!

Então o caso tem de ser submetido a uma avaliação extraordinária!

Faz-se um dossier do menino para ser analisado em reunião do Conselho Pedagógico, juntando todo o processo escolar do menino dos anos anteriores, relatórios dos serviços de psicologia, relatório do Director de Turma, fichas dos registo da avaliação dos 3 períodos do presente ano escolar, parecer do Encarregado de Educação sobre se o menino deve transitar ou ficar retido, relao dos contactos efectuados ao longo do ano com o enc.de educação do menino............

Depois, e apesar do referido menino estar com níveis iinferiores a 3 em todas as disciplinas, o "dossier" deste menino mais o de todos os outros meninos de todos os anos de escolaridade da escola que já alguma vez estiverma em retenção em algum ano anterior, vão ser analisados em Conselho Pedagógico.
Ou seja, estarão para análise , numa escola com, por exemplo, 60 turmas, e fazendo uma média de 4 casos por turma, uns 240 "dossiers"de meninos que não sabem nada, para ver se o Conselho Pedagógico permite que eles fiquem retidos.

E então o Conselho pedagógico vai ver aqueles 240 dossiers cada um com pelo menos 10 documentos, o que significa analisar 2400 papeis numa reunião de Conselho Pedagógico.

Finalmente saber-se-a qual o verdicto final!!!

E....Enquanto este for o funcionamento real do sitena real, bem pode a Srª Ministra andar a fazer visitinhas às escolas às escodidas, para que não se dê pela sua incompetência!

sábado, junho 23, 2007

Não o conhecia mas passei a conhecer agora e portanto aqui fica o link para

a 1ª vítima conhecida da instituição da nova censura iinstituida por Sócrates


http://doportugalprofundo.blogspot.com/

sexta-feira, junho 22, 2007

Pim Pam Pum da matemática

Os Bons resultados da política da Srª Ministra estão aí!

Os resultados da prova de aferição de Matemática do 6.º ano foram os mais baixos das quatros provas de aferição de 2007 - Coreio da manhã de hoje

O Pam, os negócios dos computadores portáteis, as aulas de substituição, e a sobrecarga e desmotivação profissional dos professores e educadores deste país estão a dar excelentes resultados.

MILU a TITULAR, e JÁ!!!!!

terça-feira, junho 19, 2007

quinta-feira, junho 14, 2007


Eu sou titular!


A dignidade das funções de professor Titular, obriga a que se proceda, nas escolas, a uma reorganização dos espaços, que, em especial permita a privacidade necessária ao desempenho das funsões inerentes ao elevado estatuto profissional.
está já definida a
Tipologia da sala de professor titular:




quarta-feira, junho 13, 2007

Um governos que põe em causa o ensino em Portugal, desmotivando professores, criando guerrilhas nas escolas, atropelando direitos e regras.

Tudo isso é verdade.

Mas é também um governo que mata pessoas! E isso também é verdade:

"Uma mulher de 51 anos, residente a 500 metros das Urgências do Centro de Saúde de Vendas Novas, que o Governo encerrou no final de Maio, morreu ontem a caminho do Hospital de Évora devido a paragem cardio-respiratória. Os bombeiros, obrigados por ordens superiores a transportar a mulher para esta unidade, a 52 quilómetros, tentaram várias manobras de reanimação mas Maria José Mesquita entrou cadáver no hospital, uma hora após ter sido dado o alerta." in O Correio da Manhã de hoje

sexta-feira, junho 08, 2007

Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar

Vemos, ouvimos e lemos
Relatórios da fome
O caminho da injustiça
A linguagem do terror

A bomba de Hiroshima
Vergonha de nós todos
Reduziu a cinzas
A carne das crianças

D'África e Vietname
Sobe a lamentação
Dos povos destruídos
Dos povos destroçados

Nada pode apagar
O concerto dos gritos
O nosso tempo é
Pecado organizado.

SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN (1917-2004)
"Que na morte possa ter a Paz que este governo vergonhosa e ordinariamente lhe ROUBOU nos últimos meses de vida.
Até aos seus colegas, na casa onde ela serviu o Estado durante anos, NÃO LHES FOI PERMITIDO uma mísera dispensa de 1 hora para a acompanhar à sua última morada.
Um NOJO." (
Francisco) retirado do blog : http://asinistraministra.blogspot.com/

Quando o regular funcionamento das instiuições não funciona....

Hoje, dirigentes da Plataforma Sindical de Professores dirigiram-se ao Ministério da Educação para entregar o Abaixo-assinado "Contra a fractura da Carreira Docente! Em defesa das Carreiras na Administração Pública", que recolheu dezenas de milhar de assinaturas.
A senhora Ministra da Educação não só se recusou a receber os Abaixo-assinados como mandou a polícia identificar os dirigentes sindicais presentes.
Pressionado pela firme presença destes dirigentes, o Ministério da Educação acabou por aceder em receber uma delegação.
É este o respeito que os docentes portugueses merecem deste Governo?! - retirado do site do SPGL

Quando o regular funcionamento do sistema dmocrático é posto em causa, ( e os sindicaos são uma componenete essencial do sistema democrático), por certo que há lugar a formas de luta que permitam mostrar a necessidade de se volta a respeitar o reguler funcionamento atrás mencionado...

Que formas?

Bem, é só pôr em marcha a imaginação....

Concursal???

CONCURSAL????

Alguém me ajuda?

No aviso de abertura do concurso para professor titular, leio repetidamnete a expressão:

"Processo concursal"

Tentei em vários dicionários encontrar o significado do termo "concursal" e não encontrei.

Alguém me pode ajudar???

Ou será que a arrogância governativa já chegou ao ponto de se arrogar o direito de criação de novas palavras por decreto?

quinta-feira, junho 07, 2007

O delito de opinião

O professor Charrua é apenas a ponta visível do iceberg de totalitarismo e intolerância dum governo antidemocrático e em desespero.

A Prestigiada Associação de Professores de Matemática (qual o prof. de matemática deste país que não ouviu falar dela...) foi excluída de pertencer à Comissão de Acompanhamento do Plano da Matemática por....ter tornado públicas as suas discordâncias relativamente às opiniões da Srª Ministra.

Mais infalíveis que o próprio papa, deles não se pode discordar sob pena de....excomunhão.
"Uma professora da Escola Básica 2/3 de Cacia, em Aveiro, a quem há pouco mais de um ano tinha sido diagnosticada uma leucemia, morreu no passado sábado, sem que a aposentação, pela qual batalhara, tivesse sido oficialmente decretada. Manuela Estanqueiro, de 63 anos, tinha sido notícia no CM em Fevereiro, quando a Caixa Geral de Aposentações (CGA) a obrigou a regressar ao trabalho, sob pena de perder o vencimento." - in Correio da Manhã de hoje

Mas como é possível?

Como é possível que uma comunidade(?) escolar assista ao drama e o aceite?

Como é possível que se limite a servir de muleta ao drama, chegando a ter de ser dada no refeitório, comida à boca da professora e ter de ser "destacado" um "professor ajudante" para estar nas aulas com a professora, já incapaz de as dar?

Como é possível que durante esses trinta dias a comunidade(?) escolar continuasse em funcionamento "normal" com se nada de anormal estivesse a acontecer?

Mais uma vez se demonstra aqui, que , não chegam as formas tradicionais de luta. Exigia-se a recusa cívica a um funcionamento duma instituição escolar que desta forma trata e desrespeita os seus membros.

Havia que ter parado a escola.

Havia que ter ecoado bem alto a injustiça da situação, a crueldade social deste governo descabelado e louco.

Et pourtant.... A indignação só surge "a posteriori"....

Não chega.

Não é eficaz.

Há que actuar no momento, pelas vias legais, semilegais e ilegais, se for preciso.

Aquela escola tinha de ter parado.

Não parou.

Todos são coniventes com o que aconteceu.

A começar pelos orgãos directivos da escola.

Estamos ainda para ver que justiça se fará relativamente às bestas que se fazem passar por pessoas e que integram as juntas médicas pronazis dete país de brandos costumes.

Mas brandos, só para alguns....
Nota: as minhas desculpas àqueles que têm vindo a "postar" neste blog os seus comentários. A verdade é que, de há uns tempos a esta parte, os comentários são por mim aprovados e depois não aparecem no blog e desaparecem da área de aprovação. Alguma questão técnica do "blogger .com" está a impedir o correcto funcionamento dos comentários aprovados. De qualquer forma, aqui fica a explicação.

Tão fácil e, porém, ainda tão difícil!

Concurso para professor titular.
O momento de criação de duas carreiras na mesma profissão.

Não fosse este concurso e as duas carreiras para sempre ficariam como uma aberração inscrita num papel legal e apenas isso.

Porque o que torna real a existência das duas carreiras, não é o diploma legal que as cria!
O que torna real essa existência é o facto de se cumprir o que o dito diploma diz. E cumpre-se com o concurso que agora tem lugar.

Logo, seria extremamente fácil, sem custos e sem grande esforço pessoal, impedir que o que está no diploma legal se tornasse real. Bastava para tanto que ninguém concorresse. E pura e simplesmente não haveria professor titular nenhum nem dupla carreira coisa nenhuma.

Mas ainda não chegou esse tempo. Ainda não.
Mas chegará!

Porque têm razão, de facto, os que dizem que as velhas formas de luta sindical estão ficando ultrapassadas.
Só que os que o dizem, não perceberam ainda que tal facto resulta do desrespeito pelas regras do funcionamento democrático, pela desvalorização constante dos direitos sindicais, pela intimidação democrática aos que fazem greve, pela exigência de estabelecer serviços mínimos que de mínimos e de essenciais não têm nada. Pela surdez organizada às reivindiucações. Pela consertação feita por meio do diálogo de surdos.

E não perceberam também, convencidos de que o fim da História já chegou, que a impossibilidade de se fazer valer os direitos pelas formas legais historicamente acordadas, levará inevitavelmente a que se comecem a desenvolver formas paralegais, semilegais ou ilegais de actuação.

Só que ainda não chegou o tempo de as novas formas estarem consolidadas para serem usadas. Ainda não.

Mas face ao ritmo acelerado em que a direita europeia, mascarada em alguns casos de socialista, insiste na destruição das formas mais diversas de estabilidade social dos cidadãos, e na destruição da próprias regras de funcionamento das democracias europeias, por certo que mais cedo do que tarde, essas formas novas de luta surgirão.

Por mim, vou dando o meu pequeno contributo, procurando que se reflicta sobre a urgente necessidade de organizar de forma "sustentada" a desobediência civil.

Bastava só que inguém concorresse para não haver consurso....

Basta só que ninguém vá votar, que não entre nem um voto nas urnas em Lisboa, para que nenhum dos figurões ao serviço de interesses que não são os nossos, possa ser eleito Presidente da Câmara de Lisboa.

E depois?

E depois.... Depois, logo se vê!
O que não podemos é permitir que a "fantochada" continue!!!

segunda-feira, maio 28, 2007

Ordem de Marcha

Assim funciona o sistema.

Ordem de marcha aos professores para serem usados como classificadores das provas de aferição.

E aí vão eles, reunião e mais reunião, mas dispensa de serviço para terem tempo para ver e classificar as provas, nem pensar.
Pagamento pelo trabalho extra, nem pensar nisso é bom.

Exploração de mão de obra na China?

Trabalho escravo de emigrantes em Espanha?

Mas para quê ir para tão longe?


Exploração de mão de obra é aqui, num local de trabalho bem perto de nós:

Ministério da Educação português no ano da graça de 2007!

E nem de mão de obra barata se trata.... É simplesmente trabalho exigido e não. remunerado.

Anti-constitucional? Pois claro que é.

Mas os constitucionalistas têm mais com que se preocupar....

SARKOZY melhor que MILU!

Nem no disparate, Maria de Lurdes Rodrigues consegue estar no TOP.
Nem para isso possui umaginação suficiente!

Mas....pode ser que ela aprenda depressa e tal como Sarkozy, aplique em Portugal a receita certa para por fim à violência nas escolas. A solução final, contra a violência!

Qual é essa receita?

Bem simples, afinal:

A forma de tratamento de alunos para com os professores.

Assim, Sarkozy decidiu:
Daqui para a frente, em França, os alunos deverão tratar os professores obrigatoriamente por "vous".

Exemplo: "Voulez vous, monsieur le maitre, que je vous casse la tête?"

Ou, se Milu adoptar o esquema, em portugês será:

"Exº Sr Professor, desejará Vª Exª que eu lhe parta os cornos?"

quarta-feira, maio 23, 2007

No dia 30 eu não faço greve!
Mais tarde...Veremos.... Talvez.
Quando estiver como supra-numerário, então penso nisso e talvez faça greve nessa altura.

terça-feira, maio 22, 2007

É injusto. Verdadeiramente injusto.
Bolas!

Então eu, que já faço greves há tantos anos....
E vem daí um parvalhão qualquer que vai agora fazer a sua greve pela 1ª vez...e pimba! Fica na lista.

Então e eu?
Vou ficar na mesma lista que ele e em pé de igualdade????

Se vão criar lista dos grevistas,o mínimo que se pode exigir é que sejam justos ao criar as ditas.
Averiguem, indaguem e ordenem os grevistas de acordo com os seus rankings grevais!

Não aceito.
Não aceito e pronto.

Eu se vou estar na lista tenho de estar num lugar de honra e não ao lado de um qualquer grevista de 2ª que lhe deu na bola fazer greve, vá-se lá saber porrquê.

Por isso, sr engenheiro, doutor ou lá o que quer que seja que o senhor goste que lhe chamem, corrija esta decisão.
Faça uma lista de grevistas mas como deve ser.

Seja rigoroso, sr dr, eng. ou qualquer coisa.

Seja rigoroso, sr!!!!
O humor pode ser uma arma!

Ser eleito democraticamente não faz do eleito um democrata.

Hitler venceu democraticamente as eleições na Alemanha. depois, destruiu a democracia.

François Miterrand foi um lider socialista destacado.

François Miterrand foi um activo militante nazi, na sua juventude.

No meio disto tudo, Sócrates não choca.

O que choca é que ele consiga ainda convencer!

terça-feira, maio 15, 2007

A mulherzinha volta ao ataque...

«Pela primeira vez, o país associará os resultados não apenas à performance dos alunos, mas também ao trabalho das escolas dos professores, para o melhor e para o pior» ;-Maria de Lurdes dixit, relativamente aos resultados dos ezmes do 9º ano .

Extraordinário. AFIRMAÇÃO TÃO CURTA ENCERRANDO TANTA ASNEIRA.


1ª asneira: pela 1ª vez? Mas alguma vez o país deixou de fazer esta associação???

2ª asneira: Maria de Lurdes é ministra da educação... Não conhecerá ela o termo português "prestações" em vez do Inglês "performance"?

3ª asneira: (embora aparentemente inteligente, não é menos asneira por isso) é que desta vez, e talvez agora sim, pela primeira vez duma forma nítida, o país associará os resultados não apenas à performance dos alunos, mas também à política da ministra e do governo, que tanta "inovação" introduziu no sistema, para o melhor e para o pior.
A ministra, procura que se focalize a atenção no trabalho das escolas e dos professores, como se ela própria fosse um elemento desprezável relativamente ao funcionamento do sistema de ensino.

Ela é, seguramente, um elemento desprezível relativamente ao funcionamento do sistema, mas nunca desprezável!!!!

Dito de uma forma mais simples e mais popular: a ministra está já a "sangrar-se em saúde...."

sexta-feira, maio 11, 2007

Caixa Geral de Depósitos - Os Vampiros do Século XXI

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes maismodestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os administradores - principescamente pagos - daquela instituiçãobancária.A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing, porreafirmar o empenho do Banco em oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço/qualidade em toda a gama de prestação de serviços,incluindo no que respeita a despesas de manutenção nas contas à ordem.As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que após novo parágrafo sobre racionalização eeficiência da gestão de contas, o estimado/a cliente é confrontado coma informação de que, para continuar a usufruir da isenção da comissão de despesas demanutenção, terá de ter em cada trimestre um saldo médiosuperior a EUR1000, ter crédito de vencimento ou ter aplicaçõesfinanceiras associadas à respectiva conta. Ora sucede que muitas contas da CGD, designadamente de pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal. É o caso de um reformado por invalidez equase septuagenário, que sobrevive com uma pensão de EUR243,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio diário de EUR 7,57 (sete euros ecinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD pordeterminação expressa da Segurança Social para receber a reforma. Como se compreende, casos como este - e muitos são os portugueses quevivem abaixo ou no limiar da pobreza - não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar despesas de manutenção de uma conta que foram constrangidos a abrirpara acolher a sua miséria. O mais escandaloso é que seja justamente uma instituição bancária que ano após ano apresenta lucros fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo quando efémeros, com«obscenas» pensões (para citar Bagão Félix), a vir exigir a quem malconsegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos proventos. É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa, como lhe chama o nosso leitor, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de denunciar tamanha indignidade. Esta é a face brutal do capitalismoselvagem que nos servem sob a capa da democracia, em que até a esmola paga taxa. Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquíciode decência, com o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eisos administradores de sucesso. Medita e divulga. . . Mas divulga mesmo por favor Cidadania é fazê-lo, é demonstrar esta pouca vergonha que nos atira para a miserabilidade social.

- texto de autor desconhecido

terça-feira, maio 08, 2007

O Político mais repugnante


A minha 1ª escolha para o político mais repugnante de Portugal, na actualidade, vai para....



Tempo de avaliar

Não há memória duma outra política tão conflitual como a destes dois anos, ao nível da educação.

Não há memória de tanta proposta de alteração ao nível do funcionamento das diversas estruturas do ensino, de tanta transformação e de tanta "inovação".

Não há memória de um outro mandato governamental ao âmbito do ensino, que tanta contestação, discussão, apoio, ânimos agitados, tenha levantado.

Estes factos, em si mesmos, não serão por si só nem bons nem maus. Embora seja lícito pemsar que a desestabilização de qualquer sistema, pelo menos no curto prazo, não é normalemnte benéfico para esse mesmo sistema. No entanto, poderá sê-lo a prazo, se de tal desestabilização vier a resultar um passo em frente no seu funcionamento e eficiência.

Mas, ao fim de dois anos de guerra, umas vezes mais fria outras mais quente, é mais do que lícito que se avaliem os resultados de tanta azáfama renovadora.

Há dados subjectivos, que por o serem não os tornam menos reais. Mas haverá, em breve, também, dados objectivos - os resultados da avaliação dos alunos.

Na verdade, desde há dois anos que estes alunos, que irão agora ser avaliados, passaram a ter regras diferentes para estudar: são as aulas de substituição, são os critérios alterados no que se refere ao Ensino Especial, são o não poderem estar no espaço escolar em tempos de pura confraternização e, em lugar dela, estarem obrigados a dirigirem-se para espaços escolares com bibliotecas, ludotecas ou a frequentar as já refridas aulas de substituição.

Passaram também, neste ano, a usufruir do Plano de Acção para a Matemática.

Entretanto, ao nível financeiro, embora tenha havido grande poupança c0m a reformulação do conceito de aula, ou seja passou a haver aulas lectivas que se pagam aos professores e aulas não lectivas (?) que não se pagam, a verdade é que também houve gastos importantes ao nível da distribuição de computadores portáteis pelas escolas, para uso de alguns professores e de alguns alunos nalgumas disciplinas, o que, sem dúvida terá representado um gasto financeiro significativo e, no âmbito do já referido PAM, muito dinheiro foi atribuido também na aquisição de equipamento diverso.

Alguns dados subjectivos estão aí e são bem reais e bem conhecidos, para quem não se quiser esconder atrás do politicamente correcto, até porque são transversais a todos os professores e a todos os alunos, independentemente da sua simpatia partidária : os professores estão mais desmotivados, em, termos de carreira e de prática lectiva diária; estão mais cansados e com menos tempo real para preparação das suas aulas; os alunos deitam as aulas de substituição pelos olhos, e sentem a falta de tempos livres na escola para simples confraternização.

Mas.
Pouco importa tudo isto se, de facto, estes dados subjectivos forem a contrapartida para uma maior eficácia do sistema de ensino.
E essa maior eficácia deverá obrigatoriamente reflectir-se, agora, nos resultados da avaliação.

Porque, se assim não acontecer, se no final deste ano lectivo o insucesso não se evidenciar como significativamente diminuido, tanta confusão e desestabilização terão servido só
e apenas para satisfação do ego pessoal da Srª Ministra.
O que, para tanta confusão gerada
é muito pouco!

segunda-feira, maio 07, 2007

Maria de Lurdes, face à implementação do Plano de Acção para a matemática
Imagem retirada de:http://imagensdokaos.wordpress.com/

Proposta à RTP1

O título da série "Conta-me como foi", deverá ser alterado para:
"Conta-me como vai voltar a ser"
Sarkozy - """Socialismo""" tipo Sócrates chega a França!

C’est la casse comme jamais des services publics et de la protection sociale, avec de nouvelles privatisations ; le non remplacement d’un fonctionnaire sur deux partant à la retraite (c’est-à-dire, d’ici à 2015, d’un poste sur quatre dans la santé et l’éducation !) ; la fin de la carte scolaire ; la liberté d’implantation des écoles privées ; la poursuite de la loi Fillon contre la protection sociale et la suppression des régimes spéciaux ; de nouvelles exonérations de cotisations patronales…


C’est la soumission à l’Europe libérale et aux États-Unis, avec la proposition d’un « mini-traité » sauvegardant les institutions et les politiques libérales de l’Union européenne et la dénonciation devant Bush de « l’arrogance française » – sans doute au nom de la défense de « l’identité nationale »…

In www.pcf.fr

sábado, maio 05, 2007

pim PAM.... Puuuuuuum!!!!!

17 horas. Reunião das escolas da zona com a professora acompanhante.

Assunto: troca de experiências sobre as actividades desenvolvidas no âmbito do famoso Plano de Acção para a Matemática. (PAM)

E foi o vazio.

O vazio total.
Ou melhor.

A troca de experiências sobre as possíveis razões para as não experiências.

Nem só de pão vive o homem.... Também não de verbas mal gastas!

Mas quem, diabo, teve a brilhante ideia de que o insucesso em matemática se resolve gastando rios de dinheiro em materiais e equipamentos?

Quem diabo, descobriu que o sketch pad é a poção mágica contra as dificuldades na matemática?

E que, com um computador à frente, o aluno passa a gostar de números?

Assim se desperdiça o orçamento do estado a brincar às aulinhas de inglês no 1º ciclo e ao Pim PAM Pum, na matemática....

sábado, abril 28, 2007

Sem saída

Memórias

Um post de José Sócrates no seu blog do período eleitoral:
"Ao ver as intervenções dos últimos dias dos líderes dos dois partidos que compõem a coligação que tem (des)governado Portugal, sobretudo do maior desses partidos, têm-me vindo muito à memória as imagens daquele extraordinário antigo ministro da informação do Iraque, que, com os tanques à porta de Bagdad, continuava a anunciar uma grande vitória iraquiana e a prometer que os americanos seriam esmagados...
Porque será?"

O meu post:

"Ao ver as intervenções dos últimos dias do líder do partido socialista(?) que compõe a maioria que tem (des)governado Portugal, têm-me vindo muito à memória as imagens daquele extraordinário antigo ministro da informação do Iraque, que, com os tanques à porta de Bagdad, continuava a anunciar uma grande vitória iraquiana e a prometer que os americanos seriam esmagados...
Porque será?"

Memórias

Recordando alguns trechos do discurso de José Sócrates, logo após a vitória eleitoral do PS nas últimas eleições.

"Conseguimos. Conseguimos. A partir de hoje há, em Portugal, uma nova maioria e uma nova esperança. Hoje o PS teve uma vitória verdadeiramente histórica. Nunca o P.S. tinha alcançado a maioria absoluta de mandatos na Assembleia da República. Hoje, Temos uma maioria para governar Portugal." -mas que puta de esperança!...

"O meu desejo é colocar esta vitória ao serviço dos portugueses, ao serviço de todos os portugueses. Em democracia há vencidos e vencedores mas não há excluídos. O P.S. não governará contra ninguém. " funcionários públicos não são ninguém....Professores, ainda menos!

"O meu desejo é que esta vitória sirva para restaurar a confiança. A confiança na nossa economia, a confiança nas nossas instituições, a confiança nos portugueses, a confiança no futuro de Portugal. Já é tempo de vencermos o pessimismo a descrença e a desilusão. Os novos tempos são tempos de esperança" e lá vem a esperança de novo....

" O meu desejo é colocar essa vitória ao serviço de um país mais justo, ao serviço da criação de emprego, ao serviço da redução das desigualdades, ao serviço do combate à pobreza."
"O meu desejo é colocar essa vitória ao serviço de um país mais justo, ao serviço da criação de emprego, ao serviço da redução das desigualdades, ao serviço do combate à pobreza."
" O meu desejo é colocar essa vitória ao serviço de um país mais justo, ao serviço da criação de emprego, ao serviço da redução das desigualdades, ao serviço do combate à pobreza."
"O meu desejo é colocar essa vitória ao serviço de um país mais justo, ao serviço da criação de emprego, ao serviço da redução das desigualdades, ao serviço do combate à pobreza."

Não, não me enganei. Repeti propositadamente!
É que ouvi alguém dizer que uma mentira repetida muitas vezes se transforma em verdade!

quarta-feira, abril 25, 2007

13 de Maio-Desinformação de última hora

Cerimónias do 13 de Maio, em Fátima, canceladas
Cavaco Silva questionou ainda a forma como é comemorado o aniversário sobre a Revolução dos Cravos, perguntando se “continuará a fazer sentido” o actual modelo ou “se será tempo de inovar”. O Presidente da República questionou ainda o significado deste cerimonial para os jovens. - in Correio da Manhã de hoje

O SR Bispo de Leiria-Fátima, após reunião de emergência com todos os responsáveis pelo Santuário de Fátima, e após contacto telefónico com o Papa, informou que como resultado da leitura atenta das palavras de sua Exª o Sr Presidente da República, e adaptando essas mesmas palavras ao processo de comemoração das aparições de Nossa Senhora, informou ter sido decidido o cancelmento em 2007 das tradicionais celebrações em Fátima do 13 de Maio, não havendo assim qualquer celebração religiosa no recinto do Santuário e não se realizando a tradicional procissão do Adeus.

Em vez disso, será criado um blog na internet sobre a vida dos pastorinhos, e um forum aberto à participação de todos, religiosos não religiosos e no qual se espera mesmo intensa participação dos anti-religiosos.


Espera lá!!!

"Meia hora depois de inaugurado, às 16:00, mais de dez mil pessoas circulavam no interior do Túnel do Marquês, Lisboa" - de notícia da agência Lusa

_Olha-me só estes pilares!

_E que claridade, aqui debaixo do chão!

_Uma maravilha. O chão tão lisinho, os riscos brancos tão claros.

_Olha, os painéis indicadores de Direcção! Até cheiram a novo!

_Está-se tão bem aqui. Que pena...

_Mas que pena o quê?

_Amanhã já não podemos vir cá, vai estar tudo cheio de carros....

_Pois é , que pena....

_Onde raio iremos nós passar uma tarde assim tão agradável no próximo feriado?

_Espera lá! Pode ser que se inaugure o túnel do Rossio!!!

O bacano é cá dos nossos, pá!

Eu não alinho nessas, pá!
Eu prezo a amizade.

Ouve lá, o teu puto não está bem, lá na Câmara?

Ah! Pois está claro que está.

E como é que ele conseguia se não fosse eu ser amigo do Manel?
Tu falaste comigo, eu falei com o Manel e o Manel mexeu os seus cordelinhos.... Não fosse isso e os papéis ainda lá estvam, se calhar deitados para o lixo e o puto continuava por aí a roçar o cu pelas esquinas, enquanto um meco qualquer sem saber nada e só por ter um canudo, ficava lá no lugar dele.

As coisas são assim mesmo e temos de ser espertos e saber viver, meu.

Por isso, quando aparece aquele baixinho com ar de padreca a falar do rigor e dessas merdas, olha, estou-me a cagar para o que ele diz.

E tu, quantas vezes já me desenrascaste com fotocópias " à borliu" que fazes lá no escritório? Alguém te vai querer mal por isso? És esperto, desenrascas-te e desenrascas os amigos. E isso não é um defeito, são duas qualidades esperteza e ser amigo do seu amigo.

O homem tinha os seus conhecimentos, vai daí conseguiu despachar a história do curso mais depressa. Qual é o proplema disso? É por isso que governa mal?

Tangas. Só mostra é que sabe desenrascar-se bem. E olha até dá jeito lá nas negociações com a CEE, p´ra ver se saca mais uns guitos cá p´rá gente.

Vou-te dizer.

Eu, por acaso, não votei nele e até nem ia à bola com a cara dele....achava que ele tinha um ar assim... xoninhas.


Mas agora deu p'ra ver que ele é mas é um bacano.

É um bacano cá dos nossos!

P´rá próxima é mesmo nele que eu voto!

sexta-feira, abril 20, 2007

«É contraditório que um governo do PS, partido que deu um contributo importante para a Constituição da República Portuguesa, o Serviço Nacional de Saúde, a democratização do ensino e os direitos laborais dos trabalhadores, pela sua prática política, ponha tudo em causa, particularmente o seu contributo histórico para o 25 de Abril»
- Jerónimo de Sousa

Bem....contraditório é mesmo o mínimo que se poderia dizer....

quinta-feira, abril 19, 2007

A não perder!!!

Ministra da Educação ensina a gritar "UHHHHHHH!!!!!!!!"

Não é inventado. É um vídeo real dum acontecimento real!
Clica no link:

http://www.youtube.com/watch?v=AnAMxj59BL0&eurl=


....Rigorosamente, a não perder!

Portugal, Yeah!!!!

Engravatado à maneira,
Com poses de homem de estado,
Responde de forma certeita
Com discurso bem estudado.

Fala com pressa e vigor
Mostra um ar bem decidido
Afirma-se um decisor
E afirma ser destemido.

Que não é em si que pensa
Que quer o bem da nação
Que mantém a sua crença
No PIB em ascensão

E o povo aperta o cinto
Ouve o fado e vê a bola
Embebeda-se no tinto
Ou, se é jovem, coca-cola.

Dá o voto ao "engenheiro"
E elege o Salazar...
Faz as contas ao dinheiro
Que já não há pra gastar.

E grita contra o professor,
O juíz é um maldito,
O médico é um estupor,
O funcionário um proscrito.

Entretanto os Belmiros,
A mais os Carrapatosos,
Mostram na cara sorrisos
E cantam de votoriosos.

Os bancos transpiram money!
Os senhores do capital,
Tratam o Sócrates por Honey.

Não há vida como a vida que se vive em Portugal!

quarta-feira, abril 18, 2007




" O mais inexplicável em tudo isto é que os que dantes tanto se preocupavam com a boa e a má moeda, considerem agora completamente desinteressante a eventualidade da moeda falsa!!!

texto retirado do Blog "Mais Actual"

terça-feira, abril 10, 2007

Humor 2


Humor 1

Quando o Papa Paulo VI veio a Portugal, vivia-se sob a "ditadura " salazarista.
Durante uma conversa a dois, o Papa perguntou a Salazar porque tinha tantos ministros . Obteve a seguinte resposta:
- Santidade, Jesus tinha 12 apóstolos . E u ... tenho 12 ministros.

Em 2008, quando o Papa Bento XVI visitar Portugal - agora em "democracia" - e perguntar ao 1º ministro
o porquê de 34 ministros e secretários de estado,
será que Sócrates , homem consistente, verdadeiro e nada tíbio lhe responderá?:- Bem, Santidade... Ali Babá tinha 40...

quinta-feira, março 22, 2007

Passar a Páscoa num local diferente

Esta Páscoa eu vou a um local diferente.
É que já começava a estar farto.... Tenho ido sempre, na Páscoa, ao Algarve mas, isto de ir sempre ao mesmo sítio....
Disseram-me agora que há um novo local muito aprazível com grandes potencialidades para o turismo, e eu que até gosto de turismo, não pensei duas vezes e disse para mim: é para já!
Tenho as malas prontas e na próxima semana, aí vou eu!
Vá, façam como eu e vamos todos pró Olgarve!

Com José Sócrates, um novo país começa a despontar!


Disciplina....a quanto obrigas!

Deputados PS votaram contrariados estatuto dos professores 21.03.2007 - 18h10 Lusa

A disciplina de voto imposta na bancada do PS forçou na terça-feira quatro deputados socialistas a chumbar todas as propostas de alteração ao Estatuto da Carreira Docente, apesar das fortes reservas sobre o diploma do Governo.
Na Comissão Parlamentar de Educação, 13 deputados do PS reprovaram as propostas de alteração apresentadas pelo PCP e PSD ao Estatuto da Carreira Docente, mas, no final da reunião, quatro deles apresentaram declarações de voto individuais: João Bernardo, Teresa Portugal, Júlia Caré e Odete João.“Por estrita disciplina partidária, imposta pelo Grupo Parlamentar do PS, voto contra as propostas de alteração apresentadas pelo PCP e pelo PSD” ao Estatuto dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, refere João Bernardo na sua declaração de voto.Em linhas gerais, os quatro deputados socialistas apresentaram-se em desacordo com o diploma do Governo em três pontos fundamentais: a diferenciação entre a carreira de professor e de professor titular; a compatibilização da carreira com o exercício de cargos públicos e sindicais; a participação dos pais e os critérios como o abandono e o sucesso escolar na avaliação dos professores.Críticas de desvalorização da actividade docente Entre outras críticas, este grupo de deputados do PS diz que o Estatuto da Carreira Docente contém normas “arbitrárias, discriminatórias, burocráticas, desvaloriza a actividade docente na sala de aula”, colide com a “salubridade pedagógica” e – acrescenta Teresa Portugal – poderá “violar o campo dos direitos, liberdades e garantias contemplados na Constituição da República”.De acordo com deputados do PS, estas “fortes reservas” foram transmitidas “há várias semanas” ao secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, mas o executivo “entendeu não ceder em nenhum ponto”.Na sua declaração de voto, o deputado socialista João Bernardo considera que “a divisão dos professores em duas categorias terá repercussões negativas na organização interna dos estabelecimentos de ensino”. “A determinação do número de vagas para professor titular e o consequente concurso para a respectiva categoria não reconhece a dimensão mais relevante na actividade docente: a sala de aulas”, lamenta o deputado. -
artigo publicado no Jornal "público" em 22-03-07

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Avaliações fascizantes

É muito engraçado ouvir as avaliações feitas por grande parte do nossos "fazedores de opinião" e mesmo por comentadores políticos (eles próprios políticos e na maioria, de direita) relativamente aos governos de Portugal nas últimas décadas.

Querem nos eles fazer crer que, neste período tivmos dois bons governos, o de Cavaco Silva e o de Sócrates e que todos os outro foram maus governos, sendo o governo de Guterres, normalmente, o mais criticado.

Et pourtant....

Dados objectivos:

Foi o governo de Cavaco Silva que foi responsável pelo dasaproveitamento dos enormes fundos vindos da CEE, que , na altura, foram em muitos casos desperdiçados servindo para o enriquecimento de alguns e, nos casos em que isso não aconteceu, empregues no desenvolvimento do betão, ao contrário do que ia acontecendpo nos outros países que também beneficiaram destes fundos e que os usaram para melhorar as competências dos seu cidadãos.

O governo de Cavaco Silva foi objectivamnete responsável pela perda da maior oportunidade histórica desenvolvimentista que alguma vez ocorreu em Portugal após o 25 de Abril!

O governo de Cavaco Silva fez crescer como nenhum outro governo até aí, os lugares, cargos, tachos, na administração pública.

São estas as características verdadeiramente marcantes dos governos do actuqal PR, para além dum enorme autismo e arrogância políticas. (Nunca me engano e raramente tenho dúvidas.-Cavaco dixit)

O outro "bom" governo, o de Sócrates, caractariza-se até este momento pelos seguintes traços prioncipais e objectivos:

Incapacidade real no relançamento da economia (ver últimos dados do INEM);
Destruição dos diferentes serviços da segurança social do estado (encerramento de esolas, de urgências por exemplo)
Agravamento das condições de vida da população em geral (idade da reforma, taxas "moderadoras", congelamento de progressões nas carreiras, baiza real de salários.

Mas, para além destas características marcantes do governo Sócrates, há um ponto em comum deste governo com o de Cavaco Silva: o autismo, e a arrogância a tal ponto, que mesmo na área da maioria, quem contesta é denominado de propôr "asneiras" e "enviado para outras partes (caso João Cravinho) ou "cilindrado pela maioria (caso Manuel Alegre ou Helena Roseta)

Como explicar, então, esta avaliações positivas dos senhores que querem ser eles a fazer as nossas opiniões?

Penso que é simples, afinal: estão ainda imbuídos do espírito fascizante de 50 anos de ditadura.

Para eles, os governos são bons se, forem duros, não dialogantes, decidindo contra tudo e contra todos.
É esse o critério.

Não espanta, portanto, tendo nós nos orgãos de comunicação social "fazedores de opinião" como estes, que Salazar tenha ganho o lugar de "melhor português de sempre"....

Pensando um pouco

O número de professores é enorme. Espalhados pelas escolas do país inteiro.
Esta mole imensa de professores unidos e mobilixados numa estratégia convergente, tem uma força e um poder enormes.

Se assim é, e é, que está a correr mal então?
Enquanto na saúde as populações e levantam e protestam contra políticas injustas e anti-sociais, na educação a Srª Ministra vai visitando as escolas sem aviso prévio, a não ser um telefonema feito meia hora antes, a avisar da sua presença.
E então, é delicioso de se ver! Os Conselhos Executivos, que, quais humildes serventuários do poder, se apressam a vestir os seus fatos ou vestidos "domingueiros" (indo a casa em correrias destemperadas), para condignamente receber tão ilustre madame.

Não vamos lá, assim...

Não vamos lá continuando a carpir pelos corredores e pelas salas de professores e tendo medo de falar claro.

Não vamos lá, assim!

O estatuto. E agora?

O estatuto foi aprovado e publicado.
No entanto, vai estar em reapreciação na Assembleia de Republica, a partir do próximo dia 2 de Março.
Uma presença em massa de professores, nas galerias da Assembleia da República, pelas 10 horas do dia 2 de Março, mostrará, pelo menos, que os professores não estão comformados com o dito estatuto!!!!

domingo, fevereiro 25, 2007

clica na imagem





sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Invente-se uma nova esquerda....

O aborto.
Por aqui passa a linha fronteiriça que separa a esquerda da direita.
Será?

O combate ideológico esquerda-direita é então o confronto entre o sim e o não, relativamente à interrupção voluntária da gravidez até às....blá blá blá....
Será?

Depois dizem que não. Que é antes de mais uma questão de consciênia.

Pois. Mas como diabo dentro de um partido político todos têm a mesma consciência?
Como pode um partido envolver-se numa campanha a favor do sim ou do não, se de questão de consciência se trata?

Ou então não é, afinal, uma questão de consciêcia mas uma questão de política?

Ou então é a política que dita a consciência e são os partidos que governam as consciências?

Mas se são os partidos que governam as consciências, porque não decidem então eles de uma vez, na Assembleia da Republica e precisam de fazer um referendo às consciências que ele próprios governam?

Na discussão do tema da descriminalização do aborto é frequente ouvir-se empregar o termo hipocrisia.

Não é portanto estranho que seja também por um processo hipócrita, o do referendo, que os partidos decidam que se deva decidir o que há de ser a lei.

E tão mais hipócrita quanto ele permite uma discussão tão acesa sobre o tema (discusão em que já nada se discute porque se repete e volta a repetir o que já se vem dizendo há anos, duma parte e doutra) que ofusca todas as outras discussões que pudessem ou devessem ser feitas neste momento em Portugal, como, por exempo, a constiuição progressiva dum estado-empresa com a inversão do primado do poder político sobre o poder económico, constitucionalmente definida.

O referendo sobre a lei do aborto é, na conjuntura actual, não mais do que um inrtumento de diversão ideológica, que permite ao PS implementar uma e mais uma vez, a sua política de direita económica, social e constitucional, fazendo as demais forças de esquerda prisioneiras de um debate que não agendou e que em que esgotam a energia de que necessitariampara a bordagem e mobilização das pessoas relativamente às questões fulcrais que verdadeiramente fazem a diferença ideológica entre a esquerda e a direita.

Mais uma vez, a mesma mestria de maquiavelismo político que permitiu a Sócrates fazer eleger o seu candidato a Presidente Cavaco Silva, consegue pôr agora en discussaõ o tema do aboprto, evitando que se "aqueçam os ânimos" face às restruturações de direita que ele impõe nas estruturas do estado português.

Quer lá o "bom" do Sócratates saber da despenalização do aborto para alguma coisa....
Importa-lhe, isso sim, que se não discuta a corrupção, a privatização da administração pública, os maus resultados económicos do governo!

E enfileirados e bem a compasso da batuta de Sócrates, vemos homens de esquerda como Jerónimo de Sousa ou Francisco Louçã, a fazerem do referendo o grande Objectivo da sua acção políitica presente, como se aeventual vitória do SIM no refrendo, lhes dessa o alcançar da "Terra Prometida"!

"Oh, pastor que choras, o teu rebanho onde está?
deita as cabras fora, carneiros é o que mais há!"

sábado, fevereiro 03, 2007

Que bom!

Que bom,sermos portugueses.

Temos ténicos, cientistas, enfim, quadros de elevada qualidade, e know-how mas simultaneamente com ordenados dos mais baixos da europa.
Somos uma atracção para empresários do Mundo inteiro, incluindo chineses.
O Governo tem, pois, razões de sobra para estar feliz.
E nós razões de sobra para estrmos felizes com o nosso governo que em tão boa estima nos tem.

Não ao socialismo da miséria!
Viva o socialismo da pouca vergonha na cara!

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Avaliar!

Avaliação, precisa-se!!!

Há alguns (poucos) anos efectuou-se uma (mais uma) reforma do sistema educativo.
Nasceram então a Áres de Projecto, o Estudo Acompanhado a Formação Cívica e uma disciplina de operta da escola acompanhadas da redução de horas em diferentes disciplinas curriculares entre outras alterações produzidas.

Bem.

Agora está na ordem do dia nova reforma: o professor em monodocência para várias disciplinas do currículo.

E assim, de reforma em reforma vamos vivendo ao sabor do “vento” que sopra da cabeça dos nossos governantes.

Tudo bem….

Mas não seria o caso de, pelo menos uma vez por outra, já nem digo sempre, se avaliarem em profundidade os resultados das reformas que se vão produzindo???

Porque será que muitas escolas transformaram já, na prática, as aulas de estudo acompanhado em aulas de Língua Portuguesa e Matemática, colocando de forma deliberada como professsores desta área, elementos do quadro dos grupos respectivos, que em geral, outra coisa não fazem senão dar mais uma aula das respectivas disciplinas, no tempo reservado ao dito “estudo acompanhado”?

E que outra coisa isto é senão a falência total de uma das vertentes da refroma?

E quantas são as escolas que decidiram pura e simplesmente não ter nenhuma disciplina de opção?

E que resultados concretos se obtiveram por meio da àrea de Projecto?

Avaliam-se alunos, avaliam-se professores, avaliam-se escolas.
Porque diabo não se avaliam as políticas???

terça-feira, janeiro 30, 2007

Jornalistas?

A carta da Professora Dalila e a razão da sua escrita, impõe uma reflexão mais alargada sobre o jornalismo e o papel de determinados jornalistas na implementação de objectivos políticos governamentais.
Qual a razão que leva a que um jornalista seja chamado e lhe seja reconhecido o direito a opinar?
Porquê um jornalista? Porque não um médico, um agricultor ou outro indivíduo de qualquer outra profissão?
A resposta é evidente: pretende-se fazer crer que, sendo um jormalista a emitir a sua opinião pessoal(?), essa opinião se reveste de "independência jornalística" (vá-se lá saber o que isso significa).

Trata-se, pois, de um embuste total, do ponto de vista da democracia: o jornalista ao dar a sua opinião não é mais independente ou rigoroso que qualquer outro cidadão, nem a sua opinião se pode dizer ser mais digna de consideração por razões da profissão que exerce.

Simultaneamente, o cidadão, que por ser jornalista, se arroga o direito de julgar que a sua opinião pessoal é mais relevante do que a dos outros cidadãos, está a usar o abusivamente o seu estatuto profissional e eventualmente a prostiuir-se ao serviço de quem lhe paga o discurso. Pois. Porque lhe pagam o discurso!

Infelizmente continua a haver quem pense que para se viver em democracia é necessário fazer que as pessoas pensem o que o poder maioritário quer que elas pensem.
É neste contexto que continuamos a ver proliferarem por aí os "opinion makers".
Mas todos os opinion makers com assento regular nos orgãos de comunicação social, são sempre e só provenientes da esfera maioritária no poder. O dito bloco central. Ou, dito duma forma mais acertada, da esfera da social-democracia, constituida pelo PSD e pelo PS em Portugal.

Por isso aí estão Rebelo de Sousa e Vitorino, com lugares cativos nas horas nobres da TV.

Porque diabo não terão as outras áreas do pensamento político português também o seu direito a ter, em horários nobres das TVs, os seus lugares cativos?

Porque o poder quer controlar o que as pessoas pensam e como pensam sobre os diversos assuntos. Por isso é o poder que escolhe os opinion makers de serviço.
Claro que não os escolhe directamente ele próprio....
O Poder tem quem os escolha por ele e para bem dele.

E o mais delicioso no meio disto tudo, é existirem por aí uns senhores que acham que são Alta Autoridade para a Comunicação Social....

segunda-feira, janeiro 29, 2007

a resposta que o expresso não publicou

Porque o expresso não deu o direito de resposta, aqui se publica a carta de resposta da professora Dalila Mateus, ao artigo de Sousa Tavares em 6 de Janeiro no expresso.

"«Não é a primeira vez que tenho a oportunidade de ler textos escritos pelo jornalista Miguel Sousa Tavares. Anoto que escreve sobre tudo e mais alguma coisa, mesmo quando depois se verifica que conhece mal os problemas que aborda. É o caso, por exemplo, dos temas relacionados com a educação, com as escolas e com os professores. E pensava eu que o código deontológico dos jornalistas obrigava a realizar um trabalho prévio de pesquisa, a ouvir as partes envolvidas, para depois escrever sobre a temática de forma séria e isenta. O senhor jornalista e a ministra que defende não devem saber o que é ter uma turma de 28 a 30 alunos, estando atenta aos que conversam com os colegas, aos que estão distraídos, ao que se levanta de repente para esmurrar o colega, aos que não passam os apontamentos escritos no quadro, ao que, de repente, resolve sair da sala de aula. Não sabe o trabalho que dá disciplinar uma turma. E o professor tem várias turmas. O senhor jornalista não sabe (embora a ministra deva saber) o enorme trabalho burocrático que recai sobre os professores, a acrescer à planificação e preparação das aulas. O senhor jornalista não sabe (embora devesse saber) o que é ensinar obedecendo a programas baseados em doutrinas pedagógicas pimba, que têm como denominador comum o ódio visceral à História ou à Literatura, às Ciências ou à Filosofia, que substituíram conteúdos por competências, que transformaram a escola em lugar de recreio, tudo certificado por um Ministério em que impera a ignorância e a incompetência. O senhor jornalista falta à verdade quando alude ao «flagelo do absentismo dos professores, sem paralelo em nenhum outro sector de actividade, público ou privado». Tal falsidade já foi desmentida com números e por mais de uma vez. Além do que, em nenhuma outra profissão, um simples atraso de 10 minutos significa uma falta imediata. O senhor jornalista não sabe (embora a ministra tenha obrigação de saber) o que é chegar a uma turma que se não conhece, para substituir uma professora que está a ser operada e ouvir os alunos gritarem contra aquela «filha da puta» que, segundo eles, pouco ou nada veio acrescentar ao trabalho pedagógico que vinha a ser desenvolvido. O senhor jornalista não imagina o que é leccionar turmas em que um aluno tem fome, outro é portador de hepatite, um terceiro chega tarde porque a mãe não o acordou (embora receba o rendimento mínimo nacional para pôr o filho a pé e colocá-lo na escola), um quarto é portador de uma arma branca com que está a ameaçar os colegas. Não imagina (ou não quer imaginar) o que é leccionar quando a miséria cresce nas famílias, pois «em casa em que não há pão, todos ralham e ninguém tem razão». O senhor jornalista não tem sequer a sensibilidade para se por no lugar dos professores e professoras insultados e até agredidos, em resultado de um clima de indisciplina que cresceu com as aulas de substituição, nos moldes em que estão a ser concretizadas. O senhor jornalista não percebe a sensação que se tem em perder tempo, fazendo uma coisa que pedagogicamente não serve para nada, a não ser para fazer crescer a indisciplina, para cansar e dificultar cada vez mais o estudo sério do professor. Quando, no caso da signatária, até podia continuar a ocupar esse tempo com a investigação em áreas e temas que interessam ao país. O senhor jornalista recria um novo conceito de justiça. Não castiga o delinquente, mas faz o justo pagar pelo pecador, neste caso o geral dos professores penalizados pela falta dum colega. Aliás, o senhor jornalista insulta os professores, todos os professores, uma casta corporativa com privilégios que ninguém conhece e que não quer trabalhar, fazendo as tais aulas de substituição. O senhor jornalista insulta, ainda, todos os médicos acusando-os de passar atestados, em regra falsos. E tal como o Ministério, num estranho regresso ao passado, o senhor jornalista passa por cima da lei, neste caso o antigo Estatuto da Carreira Docente, que mandava pagar as aulas de substituição. Aparentemente, o propósito do jornalista Miguel Sousa Tavares não era discutir com seriedade. Era sim (do alto da sua arrogância e prosápia) provocar os professores, os médicos e até os juízes, três castas corporativas. Tudo com o propósito de levar a água ao moinho da política neoliberal do governo, neste caso do Ministério da Educação. Dalila Cabrita Mateus, professora, doutora em História Moderna e Contemporânea».

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Esteves e o insólito

ontem foi dia de mudança na escola.
Pelo fim da tarde, os placards, já habituados desde o início do presente ano lectivo a estarem repletos de artigos de opinião, sketches, poemas, etc, etc, relativos à Formosa Srª, foram completamente despidos de toda essa roupagem.

Bem, deve ter dado na cabeça de alguém fazer uma limpeza geral e pronto, lá desapareceu tudo.

Mas eis que hoje um facto insólito permitiu a compreensão do acontecimento anterior, já por si, insólito também: ELA ESTAVA LÁ!!!!!

ELA mesma! Sem tirar nem pôr.
A formosa dama!!!!

Não, não era um holograma!!!!

Sem que ninguém soubesse, sem que ninguém esperasse, a formosa entrou pelo portão maior, com os seus acólitos e por lá andou, metendo o formoso nariz onde entendeu e aguçando o faro.

E assim aconteceu que um facto insólito nos veio a revelar o significado profundo dum outro facto insólito, mostrando-se pois, que de insólito em insólito se vai construindo o nosso quotidiano real.

Foi então que me lembrei do "Esteves".

O "Esteves" , primeiro ministro de Portugal. E era o "Esteves", porque sabia-se sempre que ele tinha estado.
Mas nunca se sabia quando iria nem onde iria.

Pois bem, temos os "Esteves" de novo entre nós!