Engravatado à maneira,
Com poses de homem de estado,
Responde de forma certeita
Com discurso bem estudado.
Fala com pressa e vigor
Mostra um ar bem decidido
Afirma-se um decisor
E afirma ser destemido.
Que não é em si que pensa
Que quer o bem da nação
Que mantém a sua crença
No PIB em ascensão
E o povo aperta o cinto
Ouve o fado e vê a bola
Embebeda-se no tinto
Ou, se é jovem, coca-cola.
Dá o voto ao "engenheiro"
E elege o Salazar...
Faz as contas ao dinheiro
Que já não há pra gastar.
E grita contra o professor,
O juíz é um maldito,
O médico é um estupor,
O funcionário um proscrito.
Entretanto os Belmiros,
A mais os Carrapatosos,
Mostram na cara sorrisos
E cantam de votoriosos.
Os bancos transpiram money!
Os senhores do capital,
Tratam o Sócrates por Honey.
Não há vida como a vida que se vive em Portugal!
quinta-feira, abril 19, 2007
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