"Uma professora da Escola Básica 2/3 de Cacia, em Aveiro, a quem há pouco mais de um ano tinha sido diagnosticada uma leucemia, morreu no passado sábado, sem que a aposentação, pela qual batalhara, tivesse sido oficialmente decretada. Manuela Estanqueiro, de 63 anos, tinha sido notícia no CM em Fevereiro, quando a Caixa Geral de Aposentações (CGA) a obrigou a regressar ao trabalho, sob pena de perder o vencimento." - in Correio da Manhã de hoje
Mas como é possível?
Como é possível que uma comunidade(?) escolar assista ao drama e o aceite?
Como é possível que se limite a servir de muleta ao drama, chegando a ter de ser dada no refeitório, comida à boca da professora e ter de ser "destacado" um "professor ajudante" para estar nas aulas com a professora, já incapaz de as dar?
Como é possível que durante esses trinta dias a comunidade(?) escolar continuasse em funcionamento "normal" com se nada de anormal estivesse a acontecer?
Mais uma vez se demonstra aqui, que , não chegam as formas tradicionais de luta. Exigia-se a recusa cívica a um funcionamento duma instituição escolar que desta forma trata e desrespeita os seus membros.
Havia que ter parado a escola.
Havia que ter ecoado bem alto a injustiça da situação, a crueldade social deste governo descabelado e louco.
Et pourtant.... A indignação só surge "a posteriori"....
Não chega.
Não é eficaz.
Há que actuar no momento, pelas vias legais, semilegais e ilegais, se for preciso.
Aquela escola tinha de ter parado.
Não parou.
Todos são coniventes com o que aconteceu.
A começar pelos orgãos directivos da escola.
Estamos ainda para ver que justiça se fará relativamente às bestas que se fazem passar por pessoas e que integram as juntas médicas pronazis dete país de brandos costumes.
Mas brandos, só para alguns....
quinta-feira, junho 07, 2007
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