É muito engraçado ouvir as avaliações feitas por grande parte do nossos "fazedores de opinião" e mesmo por comentadores políticos (eles próprios políticos e na maioria, de direita) relativamente aos governos de Portugal nas últimas décadas.
Querem nos eles fazer crer que, neste período tivmos dois bons governos, o de Cavaco Silva e o de Sócrates e que todos os outro foram maus governos, sendo o governo de Guterres, normalmente, o mais criticado.
Et pourtant....
Dados objectivos:
Foi o governo de Cavaco Silva que foi responsável pelo dasaproveitamento dos enormes fundos vindos da CEE, que , na altura, foram em muitos casos desperdiçados servindo para o enriquecimento de alguns e, nos casos em que isso não aconteceu, empregues no desenvolvimento do betão, ao contrário do que ia acontecendpo nos outros países que também beneficiaram destes fundos e que os usaram para melhorar as competências dos seu cidadãos.
O governo de Cavaco Silva foi objectivamnete responsável pela perda da maior oportunidade histórica desenvolvimentista que alguma vez ocorreu em Portugal após o 25 de Abril!
O governo de Cavaco Silva fez crescer como nenhum outro governo até aí, os lugares, cargos, tachos, na administração pública.
São estas as características verdadeiramente marcantes dos governos do actuqal PR, para além dum enorme autismo e arrogância políticas. (Nunca me engano e raramente tenho dúvidas.-Cavaco dixit)
O outro "bom" governo, o de Sócrates, caractariza-se até este momento pelos seguintes traços prioncipais e objectivos:
Incapacidade real no relançamento da economia (ver últimos dados do INEM);
Destruição dos diferentes serviços da segurança social do estado (encerramento de esolas, de urgências por exemplo)
Agravamento das condições de vida da população em geral (idade da reforma, taxas "moderadoras", congelamento de progressões nas carreiras, baiza real de salários.
Mas, para além destas características marcantes do governo Sócrates, há um ponto em comum deste governo com o de Cavaco Silva: o autismo, e a arrogância a tal ponto, que mesmo na área da maioria, quem contesta é denominado de propôr "asneiras" e "enviado para outras partes (caso João Cravinho) ou "cilindrado pela maioria (caso Manuel Alegre ou Helena Roseta)
Como explicar, então, esta avaliações positivas dos senhores que querem ser eles a fazer as nossas opiniões?
Penso que é simples, afinal: estão ainda imbuídos do espírito fascizante de 50 anos de ditadura.
Para eles, os governos são bons se, forem duros, não dialogantes, decidindo contra tudo e contra todos.
É esse o critério.
Não espanta, portanto, tendo nós nos orgãos de comunicação social "fazedores de opinião" como estes, que Salazar tenha ganho o lugar de "melhor português de sempre"....
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
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