Mas vale a pena reflectir por um momento, esta designação proposta pela Escola da Ponte, de orientador educativo, em vez de professor.
Parte-se do princípio que o professor expõe e o orientador educativo acompanha o processo de aprendizagem do aluno, na lógica duma pedagogia activa.
Mas podemos, talvez, pensar os termos de um outro ponto de vista....e talvez não nos levem a mal por isso!
Então, tendo em conta que a palvra professor vem do latim professare, que significa dizer bem alto aquilo em que se acredita, o professor tem a função de fazer passar aos seus alunos uma mensagem - a mensagem do conhecimento.
Mas passa-a porque acredita nela.
Para o fazer deve obviamente recorrer a várias metodologias, nomeadamente usando métodos pedagógicos centrados no aluno enquanto construtor ele próprio das suas aprendizagens.
Mas fá-lo porque acredita em alguma coisa que abertamente "professa".
Fá-lo, portanto, com convicção!
E, neste sentido, o professor é, além de um agente de orientação educativa, um modelo.
O conceito de orientador educativo é outro completamente diferente, em que se vê quem desempenha tal função como um mero orientador de estratégias diversas para atingir copmpetências mas sem que ele próprio acredite seja no que for, sem que ele próprio professe seja o que for, sem que ele próprio seja modelo de coisa nenhuma.
Apenas um mero sistema operativo de aprendizagens.
E sendo assim, parece-me um conceito um bocado pobre, esse de orientador educativo....
Mas eu quero lá saber!
Cada qual come do que gosta!
terça-feira, novembro 29, 2005
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