Há escolas em que chove dentro das salas de aula, há escolas que não têm pavilhões para Educação Física, há escolas que não têm espaços para os alunos brincarem nos intervalos das aulas, há escolas que não têm refeitórios.... E não tem havido e continua a não haver verba no orçamento do ministério para resolver estas situações.
Mas, boa notícia! - Há verba para construir nessas mesmas escolas gabinetes para o trabalho individual(?) dos professores.
E é esta notícia tão boa, que faz com que um sindicato conclua que desapareceram as razões de queixa dos professores.
Entretanto, os professores que trabalham em casa gastam e pagam a sua electricidade, os seus materiais de trabalho(canetas, lápis, papel, computador, impressora, consumíveis.....) que, multiplicados, estes gastos, pelo número de professores em exercício de funções, é uma verba considerável. Boas notícia: com os futuros gabinetes nas escolas, tais gastos passarão, obviamente, para o orçamento das escolas e deixarão de carregar o já mísero salário de professor.
Então, afinal, o orçamento do ministério não irá assim tão mal já que consegue suportar os custos das obras para fazer os tais gabinetes nas escolas e em seguida suportar os custos dos materiais de trabalho para os professores.
Mas, sendo assim, porque não se fazem as obras de que os espaços escolares necessitam e que de início referi?
Talvez para se dizer, mais tarde, que a degradação dos edifícios escolaress se mantem por causa dos privilégios dos professores que até exigiram gabinetes particulares de trabalho, pasme-se, mesmo sabendo que há escolas que têm edifícios a caír de podres.
Uns egoistas, estes professores!
Mas vou gostar de ver (ah! isso vou) as salas de professores divididas em mútiplas salinhas de trabalho, por meio de "tabopan"!
Só espero que a ministra seja grata e convide a FNE para a inauguração!
quarta-feira, novembro 16, 2005
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