Para além da greve, há que pôr em prática novas formas de luta, simples e eficazes e que não nos prejudiquem materialmente, mas que permitam duma forma efectiva dar continuidade ao processo encetado com a greve e a manifestação.
Por isso, sugiro que quem passe por este blog, comente este artigo com as suas sugestões para essas novas formas de luta!
Para já, deixo uma:
No primeiro dia de aulas do mês de Dezembro, em todas as disciplinas todos os professores de todas as escolas, em vez de abordarem matéria programática, discutirem com os seus alunos o funcionamento das escolas e as razões da luta dos professores e distribuirema, para os alunos levarem para casa para os seus encarregados de educação um texto sobre o assunto.
domingo, novembro 20, 2005
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2 comentários:
Eu não deixo de ir esclarecendo os alunos sobre certos aspectos(e dizer-lhes que contem em casa), quando vem a oportunidade. Ainda há dias (embora isto seja um pormenor) tive uma consulta médica que me impedia apenas de dar o último tempo do bloco. Faltei ao bloco todo (como quer a sª ministra), mas antes de uma colega me ir substituir entrei na aula para lhes explicar a situação (não sabiam e ficaram verdadeiramente escandalizados)
Este texto pertence ao colega Janela, retirei-o do forum:http://www.portaldosprofessores.com/phpbb2/viewtopic.php?t=1918
Estamos a ser alvo do maior ataque de que há memória aos professores. O ME montou uma estratégia de atingir todos os professores a todos os níveis: desde o Pré-escolar até ao Secundário, passando pelos vários ciclos do Ensino Básico, dos Contratados aos Quadros de Escola estamos a sofrer na pele as políticas desastrosas, autoritárias e anti-pedagógicas do ME.
Por isso temos de agir. A acção, para ter sucesso, não se pode restringir à acção colectiva dos sindicatos. Tem de passar também pela consciencialização e acção de cada um.
Alguns exemplos do que se pode fazer:
1- Discutir com os colegas os problemas comuns do local de trabalho;
2- Explicar aos pais (e aos alunos) os problemas que se vivem (se cada prof. fizesse isso ganhava-se uma boa parte da «opinião pública»);
3- Falar com os amigos e familiares desses problemas por forma a contrariar algumas opiniões veiculadas pelos media;
4- Escrever para os jornais e revistas, pois estas são das mais lidas. Pode enviar-se a mesma carta para vários jornais;
5- Escrever directamente à Ministra, pode até ser uma cópia de uma carta enviada aos jornais;
6- Escrever aos Secretários de Estado e ao Director Regional;
7- Sempre que se saiba de uma deslocação da Ministra ou de Secretário de Estado a uma escola pode combinar-se com os colegas da escola organizar um protesto dentro da escola, por mais singelo que seja (como a distribuição de um comunicado) pode ter um grande efeito. Pode também contactar-se o sindicato para este organizar algo no exterior, o que não impede que se faça algo autónomo no interior. O que é importante é fazer sentir o descontentamento no dia a dia do ME;
8- Editar panfletos para o interior e/ou exterior da escola;
9- Fazer faixas e/ou pinturas a colocar no exterior das escolas;
10- Cada um deve ter imaginação para inventar novas formas de luta pois como estas são inesperadas podem ter mais efeito;
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