sexta-feira, outubro 20, 2006

Como os dedos da mão!!!

CERRAR FILEIRAS

Há que reconhecer.
O ultimato dado pelo ministério é uma estratégia política inteligente.
Cria um complexo de possibilidades cuja probabilidade resolutiva é favorável à tutela, senão, vejamos:

1ª possibilidade: desagregação da frente unida constituida pelos diferentes sindicatos que representam sensibilidades diferentes e cuja unidade de acção é sempre tão difícil conseguir

2ª possibilidade: recusa pelos sindicatos da porposta da tutela e isolamemto desses mesmos sindicatos relativamente aos professores, ao ser implementada a 3ª proposta de ECD em vez da 4ªque, apesar de tudo, sempre tem uma ou outra "benesse";

3ª possibilidade: aceitação pelos sindicatos da 4ª proposta e das suas condições e desprestígio desses mesmo sindicatos no meio docente, nomeadamente tendo em conta o esforço financeiro feito para que a greve fosse um sucesso

4ª possibilidade: não aceitação da proposta e suas condições e menor poder negocial en sede de diálogo de consertação.

5º Em qulquer dos casos, avanço para as transformações que a tutela pretende no sentido de poupar dinheiro ao orçamento de estado.

Há que reconhecer que esta é uma fase extremamente dificil para quem estáno cargo de dirigente sindical e tem de tomar uma decisão.
Dificilmente alguém poderá ter a certeza da decisão certa a tomar.
Mas por isso mesmo há que cerrar fileiras e apoiar a decisão que vier a ser tomada pelas direcções dos sindicatos!!!
Unidos, como os dedos da mão!!!

2 comentários:

Anónimo disse...

É isso mesmo! A estratégia é chantagista, mas é estratégica. "Vamos entalá-los" comentou o Valter para o Jorge, e este, com o característico olhar perverso de faquir, saiu-se com uma 4ª proposta (ou esboço de proposta?).
A decisão da Plataforma, que espero que resista e não caia e se afogue como pressagia e deseja o faquir, será apoiada, mas penso que agora não podemos recuar: ganhámos alguma força, caso contrário não estariam a tentar um clima de "serenidade".

henrique santos disse...

Acho que para já os sindicatos, unidos, deram a resposta certa para o momento.