Pequenos deuses da pedagogia de papel
Imperturbáveis no seu limbo de retórica, eles vão criando as suas teorias de papel e de papéis. E chamam-lhes ciência, para que a si próprios se possam chamar cientistas, ignorando, porém, que a ciência não se faz de dogmas, e que a verdade, em ciência, é, por natureza transitória e sujeita a um permanente confronto com a realidade.
Depois vem os papeis-suporte das suas teorias de papel:, as grelhas, os organigramas; os pees,os paes,os pcts...e damos todos um profundo mergulho nestas águas turvas duma pseudociencia inventada, sentindo-nos afogados neste habitat poluído, que não é o nosso, mas do qual não possuímos as forças necessárias para fugir.
São os deuses da "pedagogia dos papéis", os que elaboram teses extraídas de papéis que geram elas próprias novos papeis donde nascerão novas teses de papel...continuando este processo interminavelmente, para auto satisfação e auto-justificação dos seus deuses criadores.
São eles também os donos dos centros de formação, onde pseudo formadores formados à pressão, papagueiam aquilo que ouviram dizer aos ditos deuses, sendo tanto melhores pseudoformadadores, quanto melhor souberem papaguear sem se enganarem, nem se rirem, do que papagueiam.
E no fim desta cadeia estás tu. Tu que tens a experiência do real, que só é valorizada, porém, se eventualmente se enquadrar no pensamento daqueles a quem é reconhecido o direito ao pensamento.
E questionas-te de porque se terá esquecido a troca de experiências do real preferindo-se, em vez desta, o esquematicismo dos formulários cheios de frases mas ocos de conteúdo utilmente aplicável, porque são feitos, não para que se apliquem, mas para que conste como prova do pedagogicamente correcto o simples acto de terem sido feitos.
E, entretanto, o tempo vai mostrando o engano dos deuses...quando o resultado obtido pela aplicação das teses dominantes não é o prometido...
Os deuses, então, culpam-te a ti, incompetente mortal, de teres aplicado mal as suas brilhantes doutrinas...enquanto, silenciosamente, as põem de parte, para inventarem outras novas, que estas sim, passarão a ser agora, o novo catecismo que te impingem!
E lá voltas tu a ter de fazer novo pee, pei, pii, poo, ptu, pll... e a PQosP a todos!
Imperturbáveis no seu limbo de retórica, eles vão criando as suas teorias de papel e de papéis. E chamam-lhes ciência, para que a si próprios se possam chamar cientistas, ignorando, porém, que a ciência não se faz de dogmas, e que a verdade, em ciência, é, por natureza transitória e sujeita a um permanente confronto com a realidade.
Depois vem os papeis-suporte das suas teorias de papel:, as grelhas, os organigramas; os pees,os paes,os pcts...e damos todos um profundo mergulho nestas águas turvas duma pseudociencia inventada, sentindo-nos afogados neste habitat poluído, que não é o nosso, mas do qual não possuímos as forças necessárias para fugir.
São os deuses da "pedagogia dos papéis", os que elaboram teses extraídas de papéis que geram elas próprias novos papeis donde nascerão novas teses de papel...continuando este processo interminavelmente, para auto satisfação e auto-justificação dos seus deuses criadores.
São eles também os donos dos centros de formação, onde pseudo formadores formados à pressão, papagueiam aquilo que ouviram dizer aos ditos deuses, sendo tanto melhores pseudoformadadores, quanto melhor souberem papaguear sem se enganarem, nem se rirem, do que papagueiam.
E no fim desta cadeia estás tu. Tu que tens a experiência do real, que só é valorizada, porém, se eventualmente se enquadrar no pensamento daqueles a quem é reconhecido o direito ao pensamento.
E questionas-te de porque se terá esquecido a troca de experiências do real preferindo-se, em vez desta, o esquematicismo dos formulários cheios de frases mas ocos de conteúdo utilmente aplicável, porque são feitos, não para que se apliquem, mas para que conste como prova do pedagogicamente correcto o simples acto de terem sido feitos.
E, entretanto, o tempo vai mostrando o engano dos deuses...quando o resultado obtido pela aplicação das teses dominantes não é o prometido...
Os deuses, então, culpam-te a ti, incompetente mortal, de teres aplicado mal as suas brilhantes doutrinas...enquanto, silenciosamente, as põem de parte, para inventarem outras novas, que estas sim, passarão a ser agora, o novo catecismo que te impingem!
E lá voltas tu a ter de fazer novo pee, pei, pii, poo, ptu, pll... e a PQosP a todos!
4 comentários:
Fabuloso! Parabéns...não sei se é o autor mas se é...permita-me que faça minhas as suas palavras, porque é isso mesmo que sinto submersa pela imensidão de papéis que, aparentemente, só a mim parecem inúteis!
Obrigado, navegante.
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