Pior que a explosão, a implosão!
Todos bramam contra as especificidades. Desde ministros até aos comentadores de política que são, quase sempre, eles próprios…. Políticos de carreira.
Que todos querem ser “específicos” e que desse modo ninguém estaria sujeito a regra nenhuma.
Como se as especificidades das diversas profissões se tivessem tornado, dum momento para o outro, invenções dos seus profissionais. Como se não correspondessem, de facto, a conteúdos e actividades de cada uma delas. Como se todas as profissões tivessem os mesmos custos pessoais.
Depois, grita-se bem alto a indignação de se ver, desde magistrados a militares, passando por polícias, (todos eles pedras basilares do funcionamento do Estado), em agitação e protesto.
Como se houvesse efeito sem causa….
Qualquer gestor moderno de recursos humanos compreende bem que não é possível tratar de forma igual o que é diferente. Não é possível estabelecer regras, deveres, direitos iguais para todos, como se todos fizessem exactamente o mesmo, numa empresa, por exemplo.
Nenhum gestor qualificado actua desse modo.
Como então explicar a ânsia de tornar igual o que é diferente, em termos de gestão de recursos humanos na função pública?
Muitas explicações se poderão dar, mas será talvez a mais óbvia a que é também a mais verdadeira: os nossos ministros não estão qualificados para a função que exercem, não percebem absolutamente nada de gestão de recursos humanos. Podem até eventualmente ser bons em economia, em advocacia….mas são ignorantes em termos de gestão humana.
E assim transformam em “privilégio” o que é resultante de compensação pela especificidade, assim procuram virar uns contra outros, na ânsia de melhor reinar e sempre a bem do défice.
Entretanto, progressiva e insidiosamente, a teia das relações laborais vai implodindo, lado a lado com maiores ou menores manifestações de desagrado nas ruas. Mas certa e seguramente implodindo. O que antes era profissionalismo e dedicação passa a tédio e desinteresse, o que antes era motivação passa agora a desleixo.
Progressiva e determinadamente.
A produtividade real diminui.
Sempre a bem do défice….
Boa oportunidade para a SIC: voltar a este novo espectáculo de implosão com o Sr. Engenheiro José na assistência, a bater palmas de felicidade!
Todos bramam contra as especificidades. Desde ministros até aos comentadores de política que são, quase sempre, eles próprios…. Políticos de carreira.
Que todos querem ser “específicos” e que desse modo ninguém estaria sujeito a regra nenhuma.
Como se as especificidades das diversas profissões se tivessem tornado, dum momento para o outro, invenções dos seus profissionais. Como se não correspondessem, de facto, a conteúdos e actividades de cada uma delas. Como se todas as profissões tivessem os mesmos custos pessoais.
Depois, grita-se bem alto a indignação de se ver, desde magistrados a militares, passando por polícias, (todos eles pedras basilares do funcionamento do Estado), em agitação e protesto.
Como se houvesse efeito sem causa….
Qualquer gestor moderno de recursos humanos compreende bem que não é possível tratar de forma igual o que é diferente. Não é possível estabelecer regras, deveres, direitos iguais para todos, como se todos fizessem exactamente o mesmo, numa empresa, por exemplo.
Nenhum gestor qualificado actua desse modo.
Como então explicar a ânsia de tornar igual o que é diferente, em termos de gestão de recursos humanos na função pública?
Muitas explicações se poderão dar, mas será talvez a mais óbvia a que é também a mais verdadeira: os nossos ministros não estão qualificados para a função que exercem, não percebem absolutamente nada de gestão de recursos humanos. Podem até eventualmente ser bons em economia, em advocacia….mas são ignorantes em termos de gestão humana.
E assim transformam em “privilégio” o que é resultante de compensação pela especificidade, assim procuram virar uns contra outros, na ânsia de melhor reinar e sempre a bem do défice.
Entretanto, progressiva e insidiosamente, a teia das relações laborais vai implodindo, lado a lado com maiores ou menores manifestações de desagrado nas ruas. Mas certa e seguramente implodindo. O que antes era profissionalismo e dedicação passa a tédio e desinteresse, o que antes era motivação passa agora a desleixo.
Progressiva e determinadamente.
A produtividade real diminui.
Sempre a bem do défice….
Boa oportunidade para a SIC: voltar a este novo espectáculo de implosão com o Sr. Engenheiro José na assistência, a bater palmas de felicidade!
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