Pensando bem, algo de positivo se pode, afinal, encontrar nas ditas aulas de substituição: é que, sabendo agora um professor que ao faltar já não irá deixar "pendurados" pela escola os seus alunos, pode faltar agora com muito maior tranquilidade e sem "remorsos".
Por outro lado, ao faltar, cada professor contribui para o aumento do magro ordenado do colega que o substitui, já que, e de acordo com a legislação em vigor, as actividades de acompanhamento de alunos motivadas por falta de professor, são obrigatoriamente pagas como serviço extraordinário do docente.
Faltar, pode assim ser até considerado como uma acção de extrema camaradagem inter-pares!!!
O que é absolutamente necessário é que ninguém se esqueça de exigir o pagamento de tais actividades, no estrito cumprimento da legislação em vigor, podendo usar, para isso, o impresso que aqui coloquei e que se encontra disponível para download no site do SPGL.
Claro que a MILU não tinha pensado nisso....Pois que pensasse!!!
quarta-feira, setembro 28, 2005
terça-feira, setembro 27, 2005
Parabéns, Sr Presidente!!!
Um Presidente dum Conselho Executivo duma escola que eu conheço concluiu que, havendo na sua escola espaços próprios e suficientes e em permanente funcionamento para ocupar os alunos que estejam sem aulas por falta de professores, não havia justificação para se fazerem "aulas de substituição". Portanto e coerentemente, pura e simplesmente acabou com tal prática, que durou apenas, o espaço das poucas semans que já passaram desde o início deste ano lectivo.
Parabéns Sr Presidente, pela sua lucidez!!!
Parabéns Sr Presidente, pela sua lucidez!!!
O que eles dizem:
"todo o arguido é presumido inocente até ao julgamento"
O que eles não dizem:"é presumido inocente para todos os efeitos legais"
Mas eu cá para mim, presumo o que eu quiser sobre os arguidos e ninguém tem nada com isso, porque eu não sou os efeitos legais....
E mesmo que seja julgado e declarado inocente, eu posso muito bem presumir que o que aconteceu foi não ter sido possível ao tribunal provar a sua culpabilidade o que não é a mesma coisa que dizer-se que é mesmo inocente....
Mesmo depois do julgamento eu presumo o que eu quiser e ninguém tem nada com isso!!!
"todo o arguido é presumido inocente até ao julgamento"
O que eles não dizem:"é presumido inocente para todos os efeitos legais"
Mas eu cá para mim, presumo o que eu quiser sobre os arguidos e ninguém tem nada com isso, porque eu não sou os efeitos legais....
E mesmo que seja julgado e declarado inocente, eu posso muito bem presumir que o que aconteceu foi não ter sido possível ao tribunal provar a sua culpabilidade o que não é a mesma coisa que dizer-se que é mesmo inocente....
Mesmo depois do julgamento eu presumo o que eu quiser e ninguém tem nada com isso!!!
Pior que a explosão, a implosão!
Todos bramam contra as especificidades. Desde ministros até aos comentadores de política que são, quase sempre, eles próprios…. Políticos de carreira.
Que todos querem ser “específicos” e que desse modo ninguém estaria sujeito a regra nenhuma.
Como se as especificidades das diversas profissões se tivessem tornado, dum momento para o outro, invenções dos seus profissionais. Como se não correspondessem, de facto, a conteúdos e actividades de cada uma delas. Como se todas as profissões tivessem os mesmos custos pessoais.
Depois, grita-se bem alto a indignação de se ver, desde magistrados a militares, passando por polícias, (todos eles pedras basilares do funcionamento do Estado), em agitação e protesto.
Como se houvesse efeito sem causa….
Qualquer gestor moderno de recursos humanos compreende bem que não é possível tratar de forma igual o que é diferente. Não é possível estabelecer regras, deveres, direitos iguais para todos, como se todos fizessem exactamente o mesmo, numa empresa, por exemplo.
Nenhum gestor qualificado actua desse modo.
Como então explicar a ânsia de tornar igual o que é diferente, em termos de gestão de recursos humanos na função pública?
Muitas explicações se poderão dar, mas será talvez a mais óbvia a que é também a mais verdadeira: os nossos ministros não estão qualificados para a função que exercem, não percebem absolutamente nada de gestão de recursos humanos. Podem até eventualmente ser bons em economia, em advocacia….mas são ignorantes em termos de gestão humana.
E assim transformam em “privilégio” o que é resultante de compensação pela especificidade, assim procuram virar uns contra outros, na ânsia de melhor reinar e sempre a bem do défice.
Entretanto, progressiva e insidiosamente, a teia das relações laborais vai implodindo, lado a lado com maiores ou menores manifestações de desagrado nas ruas. Mas certa e seguramente implodindo. O que antes era profissionalismo e dedicação passa a tédio e desinteresse, o que antes era motivação passa agora a desleixo.
Progressiva e determinadamente.
A produtividade real diminui.
Sempre a bem do défice….
Boa oportunidade para a SIC: voltar a este novo espectáculo de implosão com o Sr. Engenheiro José na assistência, a bater palmas de felicidade!
Todos bramam contra as especificidades. Desde ministros até aos comentadores de política que são, quase sempre, eles próprios…. Políticos de carreira.
Que todos querem ser “específicos” e que desse modo ninguém estaria sujeito a regra nenhuma.
Como se as especificidades das diversas profissões se tivessem tornado, dum momento para o outro, invenções dos seus profissionais. Como se não correspondessem, de facto, a conteúdos e actividades de cada uma delas. Como se todas as profissões tivessem os mesmos custos pessoais.
Depois, grita-se bem alto a indignação de se ver, desde magistrados a militares, passando por polícias, (todos eles pedras basilares do funcionamento do Estado), em agitação e protesto.
Como se houvesse efeito sem causa….
Qualquer gestor moderno de recursos humanos compreende bem que não é possível tratar de forma igual o que é diferente. Não é possível estabelecer regras, deveres, direitos iguais para todos, como se todos fizessem exactamente o mesmo, numa empresa, por exemplo.
Nenhum gestor qualificado actua desse modo.
Como então explicar a ânsia de tornar igual o que é diferente, em termos de gestão de recursos humanos na função pública?
Muitas explicações se poderão dar, mas será talvez a mais óbvia a que é também a mais verdadeira: os nossos ministros não estão qualificados para a função que exercem, não percebem absolutamente nada de gestão de recursos humanos. Podem até eventualmente ser bons em economia, em advocacia….mas são ignorantes em termos de gestão humana.
E assim transformam em “privilégio” o que é resultante de compensação pela especificidade, assim procuram virar uns contra outros, na ânsia de melhor reinar e sempre a bem do défice.
Entretanto, progressiva e insidiosamente, a teia das relações laborais vai implodindo, lado a lado com maiores ou menores manifestações de desagrado nas ruas. Mas certa e seguramente implodindo. O que antes era profissionalismo e dedicação passa a tédio e desinteresse, o que antes era motivação passa agora a desleixo.
Progressiva e determinadamente.
A produtividade real diminui.
Sempre a bem do défice….
Boa oportunidade para a SIC: voltar a este novo espectáculo de implosão com o Sr. Engenheiro José na assistência, a bater palmas de felicidade!
quarta-feira, setembro 21, 2005
terça-feira, setembro 20, 2005
domingo, setembro 18, 2005
Ratataplim!!!
Ratataplan, ratataplan,
marcham os soldados.
Ratataplan, ratataplan,
todos alinhados….
À frente vai a Ministra,
No papel de comandante.
Uma figura sinistra,
uma figura pedante.
Ratataplan, ratataplan….
Logo atrás os directores,
Lambe-botas do poder.
Alguns já foram professores
Mas fizeram por esquecer.
Ratataplan, ratataplan…
Directores, que não dirigem,
só fazem o que ela quer
respondem-lhe sempe “amém”
e curvam-se a agradecer.
Ratataplan, ratataplan…
Mas a comandante é louca
Nem sabe para onde ir!
Ainda por cima é mouca
Não ouve a tropa advertir….
Ratataplan, ratataplan,
Marcham os soldados
Ratataplan, ratataplan
Todos aprumados…
É uma ministra convencida e afinal
É a educação que vai ao fundo em Portugal!
E os serventuários do poder,
Ratataplan,
a apoiar,
Ratataplan,
a aplaudir,
Ratataplan,
A enaltecer,
Ratataplan
Hão-de implodir!
Ratataplim!
marcham os soldados.
Ratataplan, ratataplan,
todos alinhados….
À frente vai a Ministra,
No papel de comandante.
Uma figura sinistra,
uma figura pedante.
Ratataplan, ratataplan….
Logo atrás os directores,
Lambe-botas do poder.
Alguns já foram professores
Mas fizeram por esquecer.
Ratataplan, ratataplan…
Directores, que não dirigem,
só fazem o que ela quer
respondem-lhe sempe “amém”
e curvam-se a agradecer.
Ratataplan, ratataplan…
Mas a comandante é louca
Nem sabe para onde ir!
Ainda por cima é mouca
Não ouve a tropa advertir….
Ratataplan, ratataplan,
Marcham os soldados
Ratataplan, ratataplan
Todos aprumados…
É uma ministra convencida e afinal
É a educação que vai ao fundo em Portugal!
E os serventuários do poder,
Ratataplan,
a apoiar,
Ratataplan,
a aplaudir,
Ratataplan,
A enaltecer,
Ratataplan
Hão-de implodir!
Ratataplim!
sexta-feira, setembro 16, 2005
Flash jornalístico
E seráfico, o 1º ministro explicou à criancinha que para fazer valer os nossos direitos não é preciso gritar, nem ser mal educado...Ao mesmo tempo que, ou por surdez, ou por falta de educação, não respondeu ao representante do sindicato que tinha uma carta para lhe entregar!
Gritar e boa educação...pois é, muito vai ter o lider do PS de ensinar boas maneiras ao seu candidato à presidência da Câmara Municipal de Lisboa!!!!
Só tive pena foi da carinha "de enterro" da MILU....
Gritar e boa educação...pois é, muito vai ter o lider do PS de ensinar boas maneiras ao seu candidato à presidência da Câmara Municipal de Lisboa!!!!
Só tive pena foi da carinha "de enterro" da MILU....
quinta-feira, setembro 15, 2005
quarta-feira, setembro 14, 2005
calendário escolar francês
Na zona de Paris, é o seguinte o calendário escolar para o ano lectivo 2005-2006
Rentré escolar dos professores: dia 1-9-05
Rentré escolar dos alunos: dia 2-9-05
1ª interrupção das aulas: de 22-10-05 até 03-11-05
2ª interrupção das aulas (natal): de 17-12-05 até 03-01-06
3ª interrupção das aulas(inverno): de04-02-06 até 20-02-06
4ª interrupção das aulas (primavera): de 08-04-06 até 24-04-06
Início das férias de Verão: 04-07-06
Para confirmar basta ir a:
http://www.education.gouv.fr/prat/calendrier/calendrier.php#3
site do Ministério da educação de França
...pois...é só fazer as contas.....
Rentré escolar dos professores: dia 1-9-05
Rentré escolar dos alunos: dia 2-9-05
1ª interrupção das aulas: de 22-10-05 até 03-11-05
2ª interrupção das aulas (natal): de 17-12-05 até 03-01-06
3ª interrupção das aulas(inverno): de04-02-06 até 20-02-06
4ª interrupção das aulas (primavera): de 08-04-06 até 24-04-06
Início das férias de Verão: 04-07-06
Para confirmar basta ir a:
http://www.education.gouv.fr/prat/calendrier/calendrier.php#3
site do Ministério da educação de França
...pois...é só fazer as contas.....
segunda-feira, setembro 12, 2005
domingo, setembro 11, 2005
Uma ministra inducativa! parabéns!!!
Pois é.
Se é justo criticar o criticável, justo será também que se louve o louvável, para que não sejamos nós próprios criticáveis por injustamente criticarmos, por omissão, o louvável, que deveríamos ter louvado e nos esquecemos.
Vêm isto a propósito de dar os meus parabéns à Sr Ministra!
Por tão pensadamente ter conseguido distinguir o acessório do fundamental.
Vejamos então:
Se eu, professor, decidir criar na escola um clube escolar do Teatro, é certo que o poderei fazer. Não terei, no entanto, direito a redução da componente lectiva;
Mas se eu, professor, decidir criar na escola um clube escolar da pintura, é certo que o poderei fazer.
Não terei, no entanto, direito a redução da componente lectiva;
Mas se eu, professor, decidir criar na escola, um clube escolar de jornalismo, é certo que o poderei fazer.
Não terei, no entanto, direito a redução da componente lectiva.
Porquê?
Porque a ministra entende, e bem, que todas estas actividades não são essenciais, faze, parte do acessório.
Porém,
(Ah como o porém é fundamental para entendermos as virtualidades da ministra!!!!)
Porém se eu, professor, participar num grupo equiba do clube do desporto escolar, é certo que o poderei fazer se tiver habilitação ao nível da educação física tal como é certo que neste caso sim, terei direito a redução da componente lectiva!
E é aqui que se percebe a estatura de grande educadora desta ministra. Eu explico porquê:
1º como sabemos, na grande maioria das escolas, a modalidade com mais destaque desenvolvida pelos clubes de desporto escolar é o futebol;
2º Ora todos nós sabemos, desde há muitos anos que "a bola induca"!!!
3º Portanto, ao apoiar o desporto escolar, nomeadamente o futebol, a ministra revela-se uma grande estratega da educação, seguindo de perto o velho lema de que a"bola induca"!!!
4º Apenas um lamento:
É que, se eu professor, decidir criar na escola um clube escolar do fado, é certo que o poderei fazer.
Mas, por incrível que pareça, não terei direito a redução da componente lectiva!!!!
Será aceitável que, sabendo a ministra que "a bola induca",
não saiba, porém, que é o "fado que instrói"???????????????
Se é justo criticar o criticável, justo será também que se louve o louvável, para que não sejamos nós próprios criticáveis por injustamente criticarmos, por omissão, o louvável, que deveríamos ter louvado e nos esquecemos.
Vêm isto a propósito de dar os meus parabéns à Sr Ministra!
Por tão pensadamente ter conseguido distinguir o acessório do fundamental.
Vejamos então:
Se eu, professor, decidir criar na escola um clube escolar do Teatro, é certo que o poderei fazer. Não terei, no entanto, direito a redução da componente lectiva;
Mas se eu, professor, decidir criar na escola um clube escolar da pintura, é certo que o poderei fazer.
Não terei, no entanto, direito a redução da componente lectiva;
Mas se eu, professor, decidir criar na escola, um clube escolar de jornalismo, é certo que o poderei fazer.
Não terei, no entanto, direito a redução da componente lectiva.
Porquê?
Porque a ministra entende, e bem, que todas estas actividades não são essenciais, faze, parte do acessório.
Porém,
(Ah como o porém é fundamental para entendermos as virtualidades da ministra!!!!)
Porém se eu, professor, participar num grupo equiba do clube do desporto escolar, é certo que o poderei fazer se tiver habilitação ao nível da educação física tal como é certo que neste caso sim, terei direito a redução da componente lectiva!
E é aqui que se percebe a estatura de grande educadora desta ministra. Eu explico porquê:
1º como sabemos, na grande maioria das escolas, a modalidade com mais destaque desenvolvida pelos clubes de desporto escolar é o futebol;
2º Ora todos nós sabemos, desde há muitos anos que "a bola induca"!!!
3º Portanto, ao apoiar o desporto escolar, nomeadamente o futebol, a ministra revela-se uma grande estratega da educação, seguindo de perto o velho lema de que a"bola induca"!!!
4º Apenas um lamento:
É que, se eu professor, decidir criar na escola um clube escolar do fado, é certo que o poderei fazer.
Mas, por incrível que pareça, não terei direito a redução da componente lectiva!!!!
Será aceitável que, sabendo a ministra que "a bola induca",
não saiba, porém, que é o "fado que instrói"???????????????
A política mais estúpida de que há memória em Portugal
Não se trata aqui de analisar, agora, já, a vertente anti-professores, da actual equipa ministerial.
Trata-se agora de constatar já, alguns resultados concretos das directivas da equipa de Maria de Lurdes Rodrigues, (onde diabo a foram descobrir???) um nome que ficará para sempe marcado pela cor negra, na história da educação em Portugal.
Mas.... passemos ao concreto:
As novas regras de atribuição de redução da componente lectiva dos professores, estabelecem que, aos professores mais antigos que já têm, por motivo de idade, redução da componente lectiva, é essa mesma redução que deve ser usada para o seu desempenho de cargos de direcção pedagógica. Apenas aos professores que não têm ainda nenhuma redução da componente lectiva( professores mais recentes no sistema, portanto) será atribuida redução pelo desempenho de tais cargos.
Quais então, os resultados concretos desta determinação ministerial?
Na grande maioria das escolas entendeu-se, (e em minha opinnião bem), que seria injusta a atribuição de cargos de direcção, a docentes, sem os remunerar por tais cargos nem lhes dar qualquer compensação a nível de redução do número de horas de aulas a que estão obrigados. Assim, na maioria das escolas, os cargos de direcção pedagógica estão, agora, atribuidos aos docentes mais novos no sistema educativo, que eles sim, podem beneficiar de redução do número de aulas, para os exercer.
Daqui resultam algumas consequências curiosas:
uma - docentes com mais anos de serviço, têm, também, em muitos casos, um maior número de horas lectivas do que docente mais novos que ocupam cargos de direcção pedagógica. E assim se consegue o absurdo de pedir a quem tem mais idade que trabalhe mais e a quem é mais novo, se dá a possibilidade de trabalhar menos. Deve ser caso único no mundo do trabalho!!!
Mas pior que o absurdo em si: Que consequências terá tal situação a nível do sucesso escolar dos alunos, tendo em conta o desgate físico dos professores mais antigos?????
duas -na sequência desta situação, temos, outra também curiosa e penso que também única, no mundo do trabalho. Os professores encarregues da direcção pedagógica das escolas, são agora professores em muitos casos com apenas 3 ou 4 anos de serviço após o estágio profissional. São estes professores, com certeza óptimos professores, mas sem a experiência profissional que só a vivência pode dar, que conduzem pedagogicamente os professores mais experientes e (pelo menos em teoria) mais conhecedores do seu ofício. É como se num hospital, o chefe da equipa de pediatria, por exemplo, fosse um médico recém formado... a dar as ordens e a aconselhar médicos com muita prática profissional, muitos anos de seminários de formação!!!
Pois é.
Pode gabar-se a Ministra e toda a sua equipa.
Não há memória em Portugal de política mais estúpida no sector educativo, mesmo quando considerados os 48 anos de ditadura!
Trata-se agora de constatar já, alguns resultados concretos das directivas da equipa de Maria de Lurdes Rodrigues, (onde diabo a foram descobrir???) um nome que ficará para sempe marcado pela cor negra, na história da educação em Portugal.
Mas.... passemos ao concreto:
As novas regras de atribuição de redução da componente lectiva dos professores, estabelecem que, aos professores mais antigos que já têm, por motivo de idade, redução da componente lectiva, é essa mesma redução que deve ser usada para o seu desempenho de cargos de direcção pedagógica. Apenas aos professores que não têm ainda nenhuma redução da componente lectiva( professores mais recentes no sistema, portanto) será atribuida redução pelo desempenho de tais cargos.
Quais então, os resultados concretos desta determinação ministerial?
Na grande maioria das escolas entendeu-se, (e em minha opinnião bem), que seria injusta a atribuição de cargos de direcção, a docentes, sem os remunerar por tais cargos nem lhes dar qualquer compensação a nível de redução do número de horas de aulas a que estão obrigados. Assim, na maioria das escolas, os cargos de direcção pedagógica estão, agora, atribuidos aos docentes mais novos no sistema educativo, que eles sim, podem beneficiar de redução do número de aulas, para os exercer.
Daqui resultam algumas consequências curiosas:
uma - docentes com mais anos de serviço, têm, também, em muitos casos, um maior número de horas lectivas do que docente mais novos que ocupam cargos de direcção pedagógica. E assim se consegue o absurdo de pedir a quem tem mais idade que trabalhe mais e a quem é mais novo, se dá a possibilidade de trabalhar menos. Deve ser caso único no mundo do trabalho!!!
Mas pior que o absurdo em si: Que consequências terá tal situação a nível do sucesso escolar dos alunos, tendo em conta o desgate físico dos professores mais antigos?????
duas -na sequência desta situação, temos, outra também curiosa e penso que também única, no mundo do trabalho. Os professores encarregues da direcção pedagógica das escolas, são agora professores em muitos casos com apenas 3 ou 4 anos de serviço após o estágio profissional. São estes professores, com certeza óptimos professores, mas sem a experiência profissional que só a vivência pode dar, que conduzem pedagogicamente os professores mais experientes e (pelo menos em teoria) mais conhecedores do seu ofício. É como se num hospital, o chefe da equipa de pediatria, por exemplo, fosse um médico recém formado... a dar as ordens e a aconselhar médicos com muita prática profissional, muitos anos de seminários de formação!!!
Pois é.
Pode gabar-se a Ministra e toda a sua equipa.
Não há memória em Portugal de política mais estúpida no sector educativo, mesmo quando considerados os 48 anos de ditadura!
terça-feira, setembro 06, 2005
segunda-feira, setembro 05, 2005
Partidos e política e liberdade de opinião
Eu sou livre.
Voto em liberdade.
Eu sou livre também para dizer que apesar de ter votado em quem votei não concordo com as políticas que esses mesmos que receberam o meu voto estão a executar.
O facto de ter votado, não faz de mim um pau mandado daqueles em quem eu votei!!!!
Eles não me pagaram pelo meu voto! Não assinei nenhum contrato com eles.
Votei e ponto final. A minha liberdade de opinião continua intacta!!! Sempre fui simpatizante do PSD. Sempre votei livremente e em consciência no PSD. Mas não concordo com a política do PSD relativamente à segurança social.
Porque eu sou livre, posso, embora tenha votado no PSD, gritar bem alto que não estou de acordo com a política do PSD relativamente à segurança social.
Sempre votei no PCP. Mas não concordo com a repressão do direito de expressão em Cuba.
Apesar de ter votado no PCP, nada me impede de gritar bem alto que sou contra a falta de çiberdade de expressão em Cuba. Porque eu sou livre!!!!
Eles não me pagaram pelo meu voto.
Votei e ponto final.
A minha liberdade de opinião continua intacta.
...Ou será que por ser do Benfica vou também ter de dizer que o Vale e Azevedo sempre foi um homem honesto?!
Voto em liberdade.
Eu sou livre também para dizer que apesar de ter votado em quem votei não concordo com as políticas que esses mesmos que receberam o meu voto estão a executar.
O facto de ter votado, não faz de mim um pau mandado daqueles em quem eu votei!!!!
Eles não me pagaram pelo meu voto! Não assinei nenhum contrato com eles.
Votei e ponto final. A minha liberdade de opinião continua intacta!!!
Porque eu sou livre, posso, embora tenha votado no PSD, gritar bem alto que não estou de acordo com a política do PSD relativamente à segurança social.
Sempre votei no PCP. Mas não concordo com a repressão do direito de expressão em Cuba.
Apesar de ter votado no PCP, nada me impede de gritar bem alto que sou contra a falta de çiberdade de expressão em Cuba. Porque eu sou livre!!!!
Eles não me pagaram pelo meu voto.
Votei e ponto final.
A minha liberdade de opinião continua intacta.
...Ou será que por ser do Benfica vou também ter de dizer que o Vale e Azevedo sempre foi um homem honesto?!
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