segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Avaliações fascizantes

É muito engraçado ouvir as avaliações feitas por grande parte do nossos "fazedores de opinião" e mesmo por comentadores políticos (eles próprios políticos e na maioria, de direita) relativamente aos governos de Portugal nas últimas décadas.

Querem nos eles fazer crer que, neste período tivmos dois bons governos, o de Cavaco Silva e o de Sócrates e que todos os outro foram maus governos, sendo o governo de Guterres, normalmente, o mais criticado.

Et pourtant....

Dados objectivos:

Foi o governo de Cavaco Silva que foi responsável pelo dasaproveitamento dos enormes fundos vindos da CEE, que , na altura, foram em muitos casos desperdiçados servindo para o enriquecimento de alguns e, nos casos em que isso não aconteceu, empregues no desenvolvimento do betão, ao contrário do que ia acontecendpo nos outros países que também beneficiaram destes fundos e que os usaram para melhorar as competências dos seu cidadãos.

O governo de Cavaco Silva foi objectivamnete responsável pela perda da maior oportunidade histórica desenvolvimentista que alguma vez ocorreu em Portugal após o 25 de Abril!

O governo de Cavaco Silva fez crescer como nenhum outro governo até aí, os lugares, cargos, tachos, na administração pública.

São estas as características verdadeiramente marcantes dos governos do actuqal PR, para além dum enorme autismo e arrogância políticas. (Nunca me engano e raramente tenho dúvidas.-Cavaco dixit)

O outro "bom" governo, o de Sócrates, caractariza-se até este momento pelos seguintes traços prioncipais e objectivos:

Incapacidade real no relançamento da economia (ver últimos dados do INEM);
Destruição dos diferentes serviços da segurança social do estado (encerramento de esolas, de urgências por exemplo)
Agravamento das condições de vida da população em geral (idade da reforma, taxas "moderadoras", congelamento de progressões nas carreiras, baiza real de salários.

Mas, para além destas características marcantes do governo Sócrates, há um ponto em comum deste governo com o de Cavaco Silva: o autismo, e a arrogância a tal ponto, que mesmo na área da maioria, quem contesta é denominado de propôr "asneiras" e "enviado para outras partes (caso João Cravinho) ou "cilindrado pela maioria (caso Manuel Alegre ou Helena Roseta)

Como explicar, então, esta avaliações positivas dos senhores que querem ser eles a fazer as nossas opiniões?

Penso que é simples, afinal: estão ainda imbuídos do espírito fascizante de 50 anos de ditadura.

Para eles, os governos são bons se, forem duros, não dialogantes, decidindo contra tudo e contra todos.
É esse o critério.

Não espanta, portanto, tendo nós nos orgãos de comunicação social "fazedores de opinião" como estes, que Salazar tenha ganho o lugar de "melhor português de sempre"....

Pensando um pouco

O número de professores é enorme. Espalhados pelas escolas do país inteiro.
Esta mole imensa de professores unidos e mobilixados numa estratégia convergente, tem uma força e um poder enormes.

Se assim é, e é, que está a correr mal então?
Enquanto na saúde as populações e levantam e protestam contra políticas injustas e anti-sociais, na educação a Srª Ministra vai visitando as escolas sem aviso prévio, a não ser um telefonema feito meia hora antes, a avisar da sua presença.
E então, é delicioso de se ver! Os Conselhos Executivos, que, quais humildes serventuários do poder, se apressam a vestir os seus fatos ou vestidos "domingueiros" (indo a casa em correrias destemperadas), para condignamente receber tão ilustre madame.

Não vamos lá, assim...

Não vamos lá continuando a carpir pelos corredores e pelas salas de professores e tendo medo de falar claro.

Não vamos lá, assim!

O estatuto. E agora?

O estatuto foi aprovado e publicado.
No entanto, vai estar em reapreciação na Assembleia de Republica, a partir do próximo dia 2 de Março.
Uma presença em massa de professores, nas galerias da Assembleia da República, pelas 10 horas do dia 2 de Março, mostrará, pelo menos, que os professores não estão comformados com o dito estatuto!!!!

domingo, fevereiro 25, 2007

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sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Invente-se uma nova esquerda....

O aborto.
Por aqui passa a linha fronteiriça que separa a esquerda da direita.
Será?

O combate ideológico esquerda-direita é então o confronto entre o sim e o não, relativamente à interrupção voluntária da gravidez até às....blá blá blá....
Será?

Depois dizem que não. Que é antes de mais uma questão de consciênia.

Pois. Mas como diabo dentro de um partido político todos têm a mesma consciência?
Como pode um partido envolver-se numa campanha a favor do sim ou do não, se de questão de consciência se trata?

Ou então não é, afinal, uma questão de consciêcia mas uma questão de política?

Ou então é a política que dita a consciência e são os partidos que governam as consciências?

Mas se são os partidos que governam as consciências, porque não decidem então eles de uma vez, na Assembleia da Republica e precisam de fazer um referendo às consciências que ele próprios governam?

Na discussão do tema da descriminalização do aborto é frequente ouvir-se empregar o termo hipocrisia.

Não é portanto estranho que seja também por um processo hipócrita, o do referendo, que os partidos decidam que se deva decidir o que há de ser a lei.

E tão mais hipócrita quanto ele permite uma discussão tão acesa sobre o tema (discusão em que já nada se discute porque se repete e volta a repetir o que já se vem dizendo há anos, duma parte e doutra) que ofusca todas as outras discussões que pudessem ou devessem ser feitas neste momento em Portugal, como, por exempo, a constiuição progressiva dum estado-empresa com a inversão do primado do poder político sobre o poder económico, constitucionalmente definida.

O referendo sobre a lei do aborto é, na conjuntura actual, não mais do que um inrtumento de diversão ideológica, que permite ao PS implementar uma e mais uma vez, a sua política de direita económica, social e constitucional, fazendo as demais forças de esquerda prisioneiras de um debate que não agendou e que em que esgotam a energia de que necessitariampara a bordagem e mobilização das pessoas relativamente às questões fulcrais que verdadeiramente fazem a diferença ideológica entre a esquerda e a direita.

Mais uma vez, a mesma mestria de maquiavelismo político que permitiu a Sócrates fazer eleger o seu candidato a Presidente Cavaco Silva, consegue pôr agora en discussaõ o tema do aboprto, evitando que se "aqueçam os ânimos" face às restruturações de direita que ele impõe nas estruturas do estado português.

Quer lá o "bom" do Sócratates saber da despenalização do aborto para alguma coisa....
Importa-lhe, isso sim, que se não discuta a corrupção, a privatização da administração pública, os maus resultados económicos do governo!

E enfileirados e bem a compasso da batuta de Sócrates, vemos homens de esquerda como Jerónimo de Sousa ou Francisco Louçã, a fazerem do referendo o grande Objectivo da sua acção políitica presente, como se aeventual vitória do SIM no refrendo, lhes dessa o alcançar da "Terra Prometida"!

"Oh, pastor que choras, o teu rebanho onde está?
deita as cabras fora, carneiros é o que mais há!"

sábado, fevereiro 03, 2007

Que bom!

Que bom,sermos portugueses.

Temos ténicos, cientistas, enfim, quadros de elevada qualidade, e know-how mas simultaneamente com ordenados dos mais baixos da europa.
Somos uma atracção para empresários do Mundo inteiro, incluindo chineses.
O Governo tem, pois, razões de sobra para estar feliz.
E nós razões de sobra para estrmos felizes com o nosso governo que em tão boa estima nos tem.

Não ao socialismo da miséria!
Viva o socialismo da pouca vergonha na cara!

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Avaliar!

Avaliação, precisa-se!!!

Há alguns (poucos) anos efectuou-se uma (mais uma) reforma do sistema educativo.
Nasceram então a Áres de Projecto, o Estudo Acompanhado a Formação Cívica e uma disciplina de operta da escola acompanhadas da redução de horas em diferentes disciplinas curriculares entre outras alterações produzidas.

Bem.

Agora está na ordem do dia nova reforma: o professor em monodocência para várias disciplinas do currículo.

E assim, de reforma em reforma vamos vivendo ao sabor do “vento” que sopra da cabeça dos nossos governantes.

Tudo bem….

Mas não seria o caso de, pelo menos uma vez por outra, já nem digo sempre, se avaliarem em profundidade os resultados das reformas que se vão produzindo???

Porque será que muitas escolas transformaram já, na prática, as aulas de estudo acompanhado em aulas de Língua Portuguesa e Matemática, colocando de forma deliberada como professsores desta área, elementos do quadro dos grupos respectivos, que em geral, outra coisa não fazem senão dar mais uma aula das respectivas disciplinas, no tempo reservado ao dito “estudo acompanhado”?

E que outra coisa isto é senão a falência total de uma das vertentes da refroma?

E quantas são as escolas que decidiram pura e simplesmente não ter nenhuma disciplina de opção?

E que resultados concretos se obtiveram por meio da àrea de Projecto?

Avaliam-se alunos, avaliam-se professores, avaliam-se escolas.
Porque diabo não se avaliam as políticas???