sábado, julho 01, 2006

O fim da democracia em Portugal

O fim da democracia conquistada em 1974 aproxima-se:
é só saber ler os sinais!

1- As escolas que permitiram as filmagens para a televisão relativas ao programa sobre "violência nas escolas" estão a ser alvo de processos disciplinares.
Não se trata já duma questão de políticas de educação...
É o próprio conceito de democracia que está em causa.

2-A Região da Madeira assinalou hoje 30 anos de autonomia, no Fórum do Machico. Pela primeira vez, os representantes da oposição não compareceram à cerimónia porque o PSD excluiu do programa as habituais intervenções dos líderes parlamentares.

Mas, simultâneamente, Alberto João afirma;

"O Presidente da República deveria fazer um Governo provisório e de unidade nacional"

unidade? com quem?

Trata-se, claramente, de propôr um golpe de estado constitucional.

3-Para o Rui Rio, a cláusula que impede quem recebe subsídios de atacar o município “é algo da mais elementar regra de bom senso e educação, porque as instituições públicas também têm de se dar ao respeito”, afirmou ontem em declarações à Lusa

4-O presidente da Assembleia da República (AR) assinou anteontem à noite um despacho onde sugere aos subscritores da petição que pede um referendo sobre a procriação medicamente assistida (PMA) que a modifiquem para que possa ser aprovada no Parlamento.

E quando é o próprio presidente da Assembleia da República a humilhar as decisões que essa mesma assembleia toma, a situação é de extrema clareza.

Está, neste momento, instituido um clima autocrático, totalitário e anti-democrático, em Portugal.

O regime saído da revolução de 1974 está a chegar ao fim e em seu lugar está a ser construído uma ditadura "lavada" pela realização de eleiçõoes periódicas, por enquanto.

-Escutas telefónicas: existem e alargam-se
-Censura: existe e alarga-se
-Centrais de contra-informação: existem e alargam-se
-Restrições e campanhas anti-sindicais: existem e alargam-se
-Domínio do poder político pelo poder económico :é quase total



1 comentário:

Artur Coelho disse...

Ao que se juntaria uma classe jornalística quase totalmente subserviente e uma opinião pública viciada, entorpecida e de manipulação tão simples...