Observa aqui o rosto de sócrates,
fundamental na educação.
sábado, julho 30, 2005
sexta-feira, julho 29, 2005
Afinal..não há vida para além do pacto!
Está tudo lá!!!!
Se ainda alguém tivessee dúvidas sobre a veracidade do meu artigo "falseando os factos", descobri no forum da saladosprofessores.com o documento do site governamental relativo ao Pacto de Estabilidade e Crescimento. http://www.portugal.gov.pt/NR/rdonlyres/07D85E4F-BB00-47C3-86C9-EF0D17AFE42E/0/Programa_Estabilidade_Crescimento.pdf
Este documento mostra bem que as preocupações da Ministra não têm nada a ver com o sistema de ensino, mas apenas com a redução de custos.
Transcrição do texto:
"Na área do ensino básico e secundário, existe também o objectivo de controlar eficazmente o número de novos professores, através de um conjunto de medidas que permitirão limitar as situações de redução total ou parcial da componente lectiva do horário de trabalho e consequentemente diminuir o recurso a contratos anuais de professores com a correspondente poupança orçamental. Para esse efeito, o Governo irá, a curto prazo: · revogar o Art. 121º do Estatuto da Carreira Docente, que permite a dispensa de actividade lectiva no ano escolar em que os professores atingem o limite de idade; · alterar o Estatuto da Carreira Docente, de modo a que o desempenho de cargos de natureza pedagógica dê lugar à redução da componente lectiva apenas nos casos dos docentes que dela não beneficiem nos termos do artigo 79º do referido Estatuto; · reduzir o período de tempo máximo de recuperação do docente, incapacitado ou diminuído para o cumprimento integral do exercício de funções (actualmente de 2 anos - alínea (d) do nº 1 do Artigo 81º do Estatuto da Carreira Docente), enquanto condição de dispensa da componente lectiva, e exercer maior fiscalização neste tipo de dispensas; · deixar de atribuir turmas, cessando o direito a retribuição, aos alunos dos estágios pedagógicos do ramo educacional e das licenciaturas em ensino associados a modalidades de prática pedagógica supervisionada."
quinta-feira, julho 28, 2005
Absurdo....ou talvez não!
Como feedback da minha carta aos Presidentes de Conselhos Executivos, tenho recebido alguns emails bem educados outros nem por isso. Mas, as acções ficam sempre com quem as pratica. O que acho curioso é aqueles emails em que professores membros de direcção de escolas pretendem justificar a política de ódio à classe docente, argumentando da existência de casos em que alguns professores terão demonstrado desleixo ou incompetência. E partem daí para justificar a aceitação duma política que é um ataque frontal a todos os professores, quer eles sejam competentes e esforçados quer não. Pretendem aceitar esta política como se fosse admíssivel a tese de "pague o justo pelo pecador". É óbvio que se há profissionais desleixados ou mesmo incompetentes, é absolutamente lícito que se instaure uma forma adequada de os penalizar ou, até mesmo, banir do sistema de ensino. Atitude que raramente os Presidentes dos Conselhos Executivos, têm a coragem de fazer, mesmo quando é da sua competência fazê-lo, diga-se de passagem.... Mas esta política tem alguma coisa a ver com isto???? É evidente que não tem. Trata-se duma política que o que está já a conseguir é a desmotivação dos bons profissionais, porque os outros até eventualmente serão os que estão menos preocupados. Que dizer quando uma professora da minha escola, com provas dadas ao longo de muitos anos de carreira, de muitos cargos assumidos por inteiro, termina o ano com lágrimas nos olhos face à humilhação que considera lhe está a ser feita??? Mas alguma coisa pode justificar este ataque cego a todos? E alguma coisa poderá justificar esta posição "meias tintas" dos Presidentes dos Conselhos Executivos??? Ou será que, o problema é que muitos deles, após tantos anos sucessivos no cargo, têm medo de voltarem a ter de leccionar, de voltarem a ter de estar com alunos???? Se calhar...perderam-lhe o jeito....Ou talvez, quem sabe, nunca tenham afinal tido esse tal jeito.....
Como feedback da minha carta aos Presidentes de Conselhos Executivos, tenho recebido alguns emails bem educados outros nem por isso. Mas, as acções ficam sempre com quem as pratica. O que acho curioso é aqueles emails em que professores membros de direcção de escolas pretendem justificar a política de ódio à classe docente, argumentando da existência de casos em que alguns professores terão demonstrado desleixo ou incompetência. E partem daí para justificar a aceitação duma política que é um ataque frontal a todos os professores, quer eles sejam competentes e esforçados quer não. Pretendem aceitar esta política como se fosse admíssivel a tese de "pague o justo pelo pecador". É óbvio que se há profissionais desleixados ou mesmo incompetentes, é absolutamente lícito que se instaure uma forma adequada de os penalizar ou, até mesmo, banir do sistema de ensino. Atitude que raramente os Presidentes dos Conselhos Executivos, têm a coragem de fazer, mesmo quando é da sua competência fazê-lo, diga-se de passagem.... Mas esta política tem alguma coisa a ver com isto???? É evidente que não tem. Trata-se duma política que o que está já a conseguir é a desmotivação dos bons profissionais, porque os outros até eventualmente serão os que estão menos preocupados. Que dizer quando uma professora da minha escola, com provas dadas ao longo de muitos anos de carreira, de muitos cargos assumidos por inteiro, termina o ano com lágrimas nos olhos face à humilhação que considera lhe está a ser feita??? Mas alguma coisa pode justificar este ataque cego a todos? E alguma coisa poderá justificar esta posição "meias tintas" dos Presidentes dos Conselhos Executivos??? Ou será que, o problema é que muitos deles, após tantos anos sucessivos no cargo, têm medo de voltarem a ter de leccionar, de voltarem a ter de estar com alunos???? Se calhar...perderam-lhe o jeito....Ou talvez, quem sabe, nunca tenham afinal tido esse tal jeito.....
Um Absurdo de Ministra!
Um absurdo de Ministra,
Por artes de engenharia
foi parar à Educação.
Esta ministra sombria
que só de a olhar se arripia
quem vê no ensino Paixão!
A vender gato por lebre
finge defender o ensino.
Mas a verdade é que a "febre"
lhe toldou o entendimento
e já sem discernimento
afunda o sistema a pino!
Abriu a caça aos professores:
a ministra, de espingarda,
leva atrás os inspectores.
Abram alas!
Venha a guarda
pra prender os infractores!
Um absurdo de Ministra
dum governo "socialista"
que quer mal à educação.
Depois culpem quem trabalha
se o sistema falha
por causa da má gestão....
Um absurdo de Ministra,
Por artes de engenharia
foi parar à Educação.
Esta ministra sombria
que só de a olhar se arripia
quem vê no ensino Paixão!
A vender gato por lebre
finge defender o ensino.
Mas a verdade é que a "febre"
lhe toldou o entendimento
e já sem discernimento
afunda o sistema a pino!
Abriu a caça aos professores:
a ministra, de espingarda,
leva atrás os inspectores.
Abram alas!
Venha a guarda
pra prender os infractores!
Um absurdo de Ministra
dum governo "socialista"
que quer mal à educação.
Depois culpem quem trabalha
se o sistema falha
por causa da má gestão....
Relembrando os versos de Sérgio Godinho
Cão Raivoso
Mais vale ser um cão raivoso
do que um carneiro
a dizer que sim ao pastor
o dia inteiro
e a dar-lhe da lã e da carne e da vida
e do traseiro
mais vale ser diferente do carneiro
um cão raivoso que sabe onde ferra
olhos atentos e patas na terra
Viva o cão raivoso
tem o pelo eriçado
seu dente é guloso
e o seu faro ajustado
Cão raivoso, cão raivoso, cuidado
Mais vale ser um cão raivoso
que um caranguejo
que avança e recua e depois
solta um bocejo
e que quando fala só ser como o caranguejo
um cão raivoso que sabe onde ferra
olhos atentos e patas na terra
Viva o cão raivoso
tem o pelo eriçado
seu dente é guloso
e o seu faro ajustado
Cão raivoso, cão raivoso, cuidado
Mais vale ser um cão raivoso
que uma sardinha
metida, entalada na lata
Educadinha
pronta a ser comida, engolida, digerida
E cagadinha
Mais vale ser diferente da sardinha
um cão raivoso que sabe onde ferra
ferra fascistas e chamam-lhe um figo
olhos atentos patas na terra
Viva o cão raivoso
tem o pelo eriçado
seu dente é guloso
e o seu faro ajustado
Cão raivoso, cão raivoso, cuidado
Mais vale ser um cão raivoso
dentes à mostra
estar sempre pronto a morder
e a dar resposta
a toda e qualquer podridão escondida
dentro da crosta
dentro da crosta das belas ideias
gato escondido de rabo de for a
dentro da crosta das belas ideias
gato escondido de rabo de fora
Cão Raivoso
Mais vale ser um cão raivoso
do que um carneiro
a dizer que sim ao pastor
o dia inteiro
e a dar-lhe da lã e da carne e da vida
e do traseiro
mais vale ser diferente do carneiro
um cão raivoso que sabe onde ferra
olhos atentos e patas na terra
Viva o cão raivoso
tem o pelo eriçado
seu dente é guloso
e o seu faro ajustado
Cão raivoso, cão raivoso, cuidado
Mais vale ser um cão raivoso
que um caranguejo
que avança e recua e depois
solta um bocejo
e que quando fala só ser como o caranguejo
um cão raivoso que sabe onde ferra
olhos atentos e patas na terra
Viva o cão raivoso
tem o pelo eriçado
seu dente é guloso
e o seu faro ajustado
Cão raivoso, cão raivoso, cuidado
Mais vale ser um cão raivoso
que uma sardinha
metida, entalada na lata
Educadinha
pronta a ser comida, engolida, digerida
E cagadinha
Mais vale ser diferente da sardinha
um cão raivoso que sabe onde ferra
ferra fascistas e chamam-lhe um figo
olhos atentos patas na terra
Viva o cão raivoso
tem o pelo eriçado
seu dente é guloso
e o seu faro ajustado
Cão raivoso, cão raivoso, cuidado
Mais vale ser um cão raivoso
dentes à mostra
estar sempre pronto a morder
e a dar resposta
a toda e qualquer podridão escondida
dentro da crosta
dentro da crosta das belas ideias
gato escondido de rabo de for a
dentro da crosta das belas ideias
gato escondido de rabo de fora
Assertividade
ou
má educação???
Talvez como resultado de quase 50 anos de regime totalitário, em que os portugueses não eram livres de lutar pelos seus direitos mais elementares, ainda hoje se confunde assertividade, defesa intransigente de direitos, com rabujice ou má educação. Talvez por isso, raramente os portugueses preencham os livros de relamação existentes nos diferentes serviços tanto públicos como privados. Talvez, também por isso, se assista a um terrível medo em "gritar bem alto" nas reuniões (sejam elas ao nível das escolas, sejam elas ao nível das reuniões governamentais) que estamos contra o congelamento das progressões, o aumento da idade da reforma, etc, etc.) Talvez isso explique o acomodar dos Conselhos Executivos, o falar baixinho nos corredores, por parte dos professores. Curiosamente, até nos foruns da internet alguns querem que se fale "baixinho" quando os nossos direitos estão em causa.
Mas quantas voltas darão nas suas tumbas, os valerosos obreiros da Revolução de Abril já desaparecidos, se a alma existe, e eles, de lá de onde estão, se puserem a avaliar a falta de assertividade dos dias de hoje, quando comparada com a assertividade que lhes foi necessária a eles, nos tempos em que ser assertivo podia custar a Vida!
Não envergonhemos, pois, os nossos heróis!!!
PROFESSORES DE TODAS AS ESCOLAS, SEDE ASSERTIVOS!!!
Alerta aos Pais e Encarregados de Educação
O próximo ano lectivo, que se está desde já a preparar, poderá vir a ser o pior ano lectivo neste País deste há muitos anos, caracterizando-se por uma perda significativa na qualidade de ensino.
E porquê?
Por causa do "burn out" dos professores.
Mas o que é o "burn out"?
Imagine que reúne em sua casa, durante um fim de semana, 5 colegas do seu filho com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos. Durante esse fim de semana, você tem de organizar actividades para eles. Se já fez esta experiência, então sabe que, no final desse fim de semana você tem urgente necessidade de descansar. Se lhe dissessem, nessa altura, que teria de continuar mais dois ou três dias a tomar conta deste grupo de crianças, você entraria provavelmente em desespero!
Porquê?
Porque você teria atingido o seu limite de capacidade de lidar com a situação. Mais tempo e entraria em "burn out".
Em que se traduziria isso?
Você deixaria de ser capaz de continura a imaginar actividades agradáveis para o seu filho e os seus amigos; à mínima contrariedade de um deles você começaria provavelmente aos gritos, você estaria incapaz para lhes proporcionar qualquer forma de actividade útil ao seu crescimento intelectual, pois teria atingido o seu estado de "burn out".
Ora bem. Aqui começa o problema.
É que, simplesmente os tempos de descanso, longe dos alunos são absolutamente fundamentais para impedirem o "burn out" dos professores dos seus filhos.
Quando um professor inicia uma aula com os seus alunos, não é a mesma coisa se esse professor está "com bom estado de espírito" ou está desgastado.
Se o professor está desgastado, ele pura e simplesmente não vai conseguir motivar os alunos.
Se o professor chega à aula bem disposto, isso é meio caminho andado para que a aula "corra bem" e o seu filho se disponha a aprender com maior facilidadde!
Se costuma falar com o seu filho sobre a sua vida na escola, você sabe que isto é exactamente assim.
É por isso que as pausas entre as actividades lectivas, um número de horas reduzido quando comparado com o de outros trabalhadores, as pausas no Carnaval, no Natal, na Páscoa, não devem nem podem ser entendidos como privilégios., na medida em que estas pausas são indispensáveis para permitirem que os professores não vão para as aulas em estado de "burn out".
Acontece que o governo de Portugal não conhece os mecanismos pedagógicos do processo educativo.
Para a Ministra da Educação do nosso País, estar numa aula com 20 meninos à frente parece ser o mesmo que estar sentado a uma secretária com 20 processos a tratar num computador!
Só que o computador funciona do mesmo modo, quer você olhe para ele com um sorriso ou com má cara. Com os alunos isso já não sucede desse modo!!!
Ao ignorar este aspecto fundamental do trabalho dum professor, a Ministra da Educação de Portugal mostra a sua ignorância pedagógica(já que as únicas aulas que a Ministra conhece é as que deu a adultos na sua Faculdade) e mostra tão só querer poupar dinheiro!
É neste sentido que pretende impôr aos professores um ritmo e quantidade de trabalho que é incompatível com a manutenção do seu estado funcional adequado para leccionar.
Esta política não funciona não é, sequer pelo facto dos professores estarem contra ela.... Não funciona porque é geradora do "burn out" dos professores!!
Se esta política não for contrariada, Sr Encarregado de Educação, para o ano você irá ter o benefício de conseguir ter o seu educando mais tempo na escola, é certo, o problema é que ele vai lá estar mais tempo mas a aprender muito menos do que aprendia até aqui!!!
Vai aumentar a sua desmotivação em relação à própria escola e ao estudo.
Ao fim e ao cabo, vai estar mais tempo na escola a aprender com os maus colegas os maus comportamentos porque os professores não vão estar em condições nem de ensinar correctamente e muito menos de educar e corrigir comportamentos inadequados.
E é por isso que o alertamos para o facto do Governo lhe estar a tentar vender gato por lebre!
Com a aparência de que está a exigir mais dos professores para melhorar o ensino, na verdade o que o governo está a fazer é apenas a tentar poupar dinheiro à custa do desgaste dos professores e à custa da aprtendizagem escolar do seu educando!!!
Por isso, a aluta dos professore não é uma luta só pelos seus direitos adquiridos!
É fundamentalemente uma luta pela defesa da Educação, uma, luta pela melhoria do Sistema Educativo que lhe interessa antes de mais, a si!
O próximo ano lectivo, que se está desde já a preparar, poderá vir a ser o pior ano lectivo neste País deste há muitos anos, caracterizando-se por uma perda significativa na qualidade de ensino.
E porquê?
Por causa do "burn out" dos professores.
Mas o que é o "burn out"?
Imagine que reúne em sua casa, durante um fim de semana, 5 colegas do seu filho com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos. Durante esse fim de semana, você tem de organizar actividades para eles. Se já fez esta experiência, então sabe que, no final desse fim de semana você tem urgente necessidade de descansar. Se lhe dissessem, nessa altura, que teria de continuar mais dois ou três dias a tomar conta deste grupo de crianças, você entraria provavelmente em desespero!
Porquê?
Porque você teria atingido o seu limite de capacidade de lidar com a situação. Mais tempo e entraria em "burn out".
Em que se traduziria isso?
Você deixaria de ser capaz de continura a imaginar actividades agradáveis para o seu filho e os seus amigos; à mínima contrariedade de um deles você começaria provavelmente aos gritos, você estaria incapaz para lhes proporcionar qualquer forma de actividade útil ao seu crescimento intelectual, pois teria atingido o seu estado de "burn out".
Ora bem. Aqui começa o problema.
É que, simplesmente os tempos de descanso, longe dos alunos são absolutamente fundamentais para impedirem o "burn out" dos professores dos seus filhos.
Quando um professor inicia uma aula com os seus alunos, não é a mesma coisa se esse professor está "com bom estado de espírito" ou está desgastado.
Se o professor está desgastado, ele pura e simplesmente não vai conseguir motivar os alunos.
Se o professor chega à aula bem disposto, isso é meio caminho andado para que a aula "corra bem" e o seu filho se disponha a aprender com maior facilidadde!
Se costuma falar com o seu filho sobre a sua vida na escola, você sabe que isto é exactamente assim.
É por isso que as pausas entre as actividades lectivas, um número de horas reduzido quando comparado com o de outros trabalhadores, as pausas no Carnaval, no Natal, na Páscoa, não devem nem podem ser entendidos como privilégios., na medida em que estas pausas são indispensáveis para permitirem que os professores não vão para as aulas em estado de "burn out".
Acontece que o governo de Portugal não conhece os mecanismos pedagógicos do processo educativo.
Para a Ministra da Educação do nosso País, estar numa aula com 20 meninos à frente parece ser o mesmo que estar sentado a uma secretária com 20 processos a tratar num computador!
Só que o computador funciona do mesmo modo, quer você olhe para ele com um sorriso ou com má cara. Com os alunos isso já não sucede desse modo!!!
Ao ignorar este aspecto fundamental do trabalho dum professor, a Ministra da Educação de Portugal mostra a sua ignorância pedagógica(já que as únicas aulas que a Ministra conhece é as que deu a adultos na sua Faculdade) e mostra tão só querer poupar dinheiro!
É neste sentido que pretende impôr aos professores um ritmo e quantidade de trabalho que é incompatível com a manutenção do seu estado funcional adequado para leccionar.
Esta política não funciona não é, sequer pelo facto dos professores estarem contra ela.... Não funciona porque é geradora do "burn out" dos professores!!
Se esta política não for contrariada, Sr Encarregado de Educação, para o ano você irá ter o benefício de conseguir ter o seu educando mais tempo na escola, é certo, o problema é que ele vai lá estar mais tempo mas a aprender muito menos do que aprendia até aqui!!!
Vai aumentar a sua desmotivação em relação à própria escola e ao estudo.
Ao fim e ao cabo, vai estar mais tempo na escola a aprender com os maus colegas os maus comportamentos porque os professores não vão estar em condições nem de ensinar correctamente e muito menos de educar e corrigir comportamentos inadequados.
E é por isso que o alertamos para o facto do Governo lhe estar a tentar vender gato por lebre!
Com a aparência de que está a exigir mais dos professores para melhorar o ensino, na verdade o que o governo está a fazer é apenas a tentar poupar dinheiro à custa do desgaste dos professores e à custa da aprtendizagem escolar do seu educando!!!
Por isso, a aluta dos professore não é uma luta só pelos seus direitos adquiridos!
É fundamentalemente uma luta pela defesa da Educação, uma, luta pela melhoria do Sistema Educativo que lhe interessa antes de mais, a si!
Carta aberta aos Presidentes
dos Conselhos Executivos
Exº Sr Presidente,
A sua eleição para o cargo que ocupa, representou a confiança expressa nas urnas, por parte dos professores da sua escola, em si.
Neste momento em que o Governo deste país:
pretende fazer dos professores o bode expiatório para os problemas da educação;
pretende transformar os professores deste país em máquinas automáticas de ministrar ensino;
desconhecendo por completo a esforço físico e psíquico em que actualmente se traduz o acto lectivo, pretende igualar 90 minutios de aula a 90 minutos atrás duma secretária;
considera os prodessores elementos priveligiados da sociedade, questiona-os na praça pública, contribuindo assim para o seu desprestígio social acarretando com isso maiores dificuldades na obtenção do respeito aos professores por parte dos alunos que frequentam as nossas escolas, ignorando completamente que o prestígio social dos professores é essencial ao bom funcionamento do processo de ensino-aprendizagem
lesa os professores nos seus elementares direitos de progressão na carreira;
pretende atribuir cargos diversos aos professores sem os remunerar por tais cargos, remuneração essa que até aqui consistia apenas numa redução horária;
Neste momento, Sr Presidente, em que se passou do estado de "Paixão" pela educação, a um estado de "Ódio" aos professores, (ódio esse de que certamente não poderá resultar nenhuma melhoria no sistema educativo, bem antes pelo contrário), venho dizer-lhe que não consigo entender como Vª Exª se resigna à ignóbil tarefa de implementar na sua escola esta política cega, desastrosa e humilhante dos professores.
Não entendo, Sr Presidente, como é possível que assuma esta função de "pau mandado do poder", com a maior "nonchalance"!
Penso, Sr Presidente, que ainda está a tempo de mostrar a sua verticalidade, de honrar a confiança que os colegas da sua escola depositaram em si e pedir formalmente a sua demissão do cargo de Presidente do Conselho Executivo.
Caso o não faça, tal como os professores da sua escola irão descobrir que não podem contar consigo, também Vª Exª por certo descobrirá que não irá poder contar com eles
Com os melhores cumprimentos,
dos Conselhos Executivos
Exº Sr Presidente,
A sua eleição para o cargo que ocupa, representou a confiança expressa nas urnas, por parte dos professores da sua escola, em si.
Neste momento em que o Governo deste país:
pretende fazer dos professores o bode expiatório para os problemas da educação;
pretende transformar os professores deste país em máquinas automáticas de ministrar ensino;
desconhecendo por completo a esforço físico e psíquico em que actualmente se traduz o acto lectivo, pretende igualar 90 minutios de aula a 90 minutos atrás duma secretária;
considera os prodessores elementos priveligiados da sociedade, questiona-os na praça pública, contribuindo assim para o seu desprestígio social acarretando com isso maiores dificuldades na obtenção do respeito aos professores por parte dos alunos que frequentam as nossas escolas, ignorando completamente que o prestígio social dos professores é essencial ao bom funcionamento do processo de ensino-aprendizagem
lesa os professores nos seus elementares direitos de progressão na carreira;
pretende atribuir cargos diversos aos professores sem os remunerar por tais cargos, remuneração essa que até aqui consistia apenas numa redução horária;
Neste momento, Sr Presidente, em que se passou do estado de "Paixão" pela educação, a um estado de "Ódio" aos professores, (ódio esse de que certamente não poderá resultar nenhuma melhoria no sistema educativo, bem antes pelo contrário), venho dizer-lhe que não consigo entender como Vª Exª se resigna à ignóbil tarefa de implementar na sua escola esta política cega, desastrosa e humilhante dos professores.
Não entendo, Sr Presidente, como é possível que assuma esta função de "pau mandado do poder", com a maior "nonchalance"!
Penso, Sr Presidente, que ainda está a tempo de mostrar a sua verticalidade, de honrar a confiança que os colegas da sua escola depositaram em si e pedir formalmente a sua demissão do cargo de Presidente do Conselho Executivo.
Caso o não faça, tal como os professores da sua escola irão descobrir que não podem contar consigo, também Vª Exª por certo descobrirá que não irá poder contar com eles
Com os melhores cumprimentos,
A lead role in a cage
And did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
And hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
And did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?
Esta velha música dos Pink Floyd, que pode ser ouvida em http://kotodianguako.blogspot.com/ está aqui colocada para fazer pensar um pouco os dignos Presidentes e membros de Conselhos Executivos (espero que saibam inglês, claro)
And did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
And hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
And did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?
Esta velha música dos Pink Floyd, que pode ser ouvida em http://kotodianguako.blogspot.com/ está aqui colocada para fazer pensar um pouco os dignos Presidentes e membros de Conselhos Executivos (espero que saibam inglês, claro)
quarta-feira, julho 27, 2005
Quando o ódio
se traduz em estupidez....
A paixão do anterior governo PS pela educação foi, neste novo governo PS, de ditadura da maioria, substituído pelo ódio à classe docente.
Mesmo que esse ódio se construa à custa dos alunos.
Uma das últimas medidas, pontuais, deste governo, é em si reveladora de como as mentes dos dirigentes cegas pelo ódio, decidem de forma estúpida e deletéria do normal funcionamento dos sistemas.
Mas, vamos ao caso!
Até aqui, nas aulas de 90 minutos (45 + 45) qundo um professor ou aluno faltava a uma parte da aula (45 minutos) era-lhe, logicamente, considerado um tempo de falta.
Mas, segundo as instruções para o arranque do ano lectivo enviadas à escola por sua Exª o sr Secretário de estado, agora vai deixar de ser assim.
A um professor que falte a 45 minutos duma aula de 90 minutos ser-lhe-ão obrigatoriamente marcados 2 tempos de falta, mesmo que leccione a 2ª parte da aula.(ou a 1ª).
Ora bem, é evidente que a partir de agora, qualquer professor que precise de chegar mais tarde ou de saír mais cedo, num dia em que tenha um aula de 90 minutos só se fosse parvo é que iria a correr leccionar os 45 minutos que efectivamente podia leccionar, visto que sabe que, mesmo nesse caso, lhe serão marcados 2 tempos de falta e não um.
Assim, os alunos que podiam ter 45 minutos, passam....a não ter minuto nenhum!!!!
É uma medida estúpida que revela mesquinhez por parte dum governo que odeia a classe docente e que, como o ódio cega, adopta uma política cega que se vai repercurtir no funcinamento do Sistema Educativo e comprometer o futuro das p+róximas gerações.
A medida, por tão estúpida que é daria para rir.....não fossem as graves consequências que tem a nivel, também, da crescente desmotivação dos agentes do ensino.
A prazo, os bons profissionais arranjarão outras formas de ganhar dinheiro para a sua subsistência e ficarão no sistema os menos competentes, ainda por cima desgatados e em estado de burn out.
A POLÍTICA DESTE GOVERNO É UM CRIME POLÍTiCO CONTRA A EDUCAÇÂO
Professores de todas as escola e pais, UNI-VOS!!!
Falseando os factos
Há quem pretenda agora fazer-nos crer que as medidas da Srª Ministra se destinam a dar resposta a situações de menor competência, desleixo ou mesmo incompetência e falta de empenho de certos professores.
Porque é que isto é falsear os factos?
Porque as medidas da ministra não visam especificamente tais professores, mas sim todos os professores;
Porque os instrumentos para resolver as situações atrás referidas, já existiam na lei muito antes da ministra chegar ao seu cargo e só não são aplicadas por má gestão do sistema;
Porque nenhuma das medidas adoptadas pela ministra têm por finalidade resolver os problemas referidos;
Lamentavelmente são mesmo alguns professores que vêm defendendo esta teoria que não é´mais do que uma tentativa de justificação duma política errada, mas que recorre ao falseamento dos factos.
A política da ministra não tem por objectivo penalizar os professores "desleixados", penaliza TODOS os professores.
Por outro lado, não há uma única medida de incentivo aos professores mais dedicados.
Esta política da ministra nem sequer pretende melhorar o sistema de ensino, dado que irá causar, como referi noutro artigo, uma de duas coisas:
ou um enorme "burn out" dos professores que não estarão, a partir do final do 1º período em condições funcionais adequadas para leccionar
ou um inventar de estratégias didácticas redutoras do cansaço e que se traduzirão num significatiovo empobrecimento do processo de ensino-aprendizagem
Pretende então oquê, esta política?
REDUZIR CUSTOS. APENAS ISSO E NADA MAIS DO QUE ISSO!
Professores não se iludam com as "falinhas mansas" dos colegas "socialistas de gaveta"
Esta política é um crime contra os professores e contra o sistema educativo português!
Nenhum sistema educativo pode funcionar com professores humilhados e desmotivados!!!
Há quem pretenda agora fazer-nos crer que as medidas da Srª Ministra se destinam a dar resposta a situações de menor competência, desleixo ou mesmo incompetência e falta de empenho de certos professores.
Porque é que isto é falsear os factos?
Porque as medidas da ministra não visam especificamente tais professores, mas sim todos os professores;
Porque os instrumentos para resolver as situações atrás referidas, já existiam na lei muito antes da ministra chegar ao seu cargo e só não são aplicadas por má gestão do sistema;
Porque nenhuma das medidas adoptadas pela ministra têm por finalidade resolver os problemas referidos;
Lamentavelmente são mesmo alguns professores que vêm defendendo esta teoria que não é´mais do que uma tentativa de justificação duma política errada, mas que recorre ao falseamento dos factos.
A política da ministra não tem por objectivo penalizar os professores "desleixados", penaliza TODOS os professores.
Por outro lado, não há uma única medida de incentivo aos professores mais dedicados.
Esta política da ministra nem sequer pretende melhorar o sistema de ensino, dado que irá causar, como referi noutro artigo, uma de duas coisas:
ou um enorme "burn out" dos professores que não estarão, a partir do final do 1º período em condições funcionais adequadas para leccionar
ou um inventar de estratégias didácticas redutoras do cansaço e que se traduzirão num significatiovo empobrecimento do processo de ensino-aprendizagem
Pretende então oquê, esta política?
REDUZIR CUSTOS. APENAS ISSO E NADA MAIS DO QUE ISSO!
Professores não se iludam com as "falinhas mansas" dos colegas "socialistas de gaveta"
Esta política é um crime contra os professores e contra o sistema educativo português!
Nenhum sistema educativo pode funcionar com professores humilhados e desmotivados!!!
terça-feira, julho 26, 2005
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