segunda-feira, maio 29, 2006

Resultados duma política

O artigo que se transcreve, publicado no Jornal de Notícias, reflecte o resultado sociológico duima política errada, e criminosa de Maria de Lurdes Rodrigues.

Manuel Ribeiro, não sabe o que diz nem sabe sobre o que escreve. Mas isso importa? Num país em que é ministra da educação uma senhora que do tema também pouco conhece, porque não reconhecer ao Sr Ribeiro o seu direito de opinião?

É fácil fazer-se "figura" hoje, em Portugal. Basta escolher-se alguém ou alguma classe, para "bode expiatório" ; junta-se uma dose suficiente de ignorância, outra de estupidez e de populismo q.b., e assim se faz figura, neste país que progressivamente desrespeita aqueles que mais deveria respeitar.
Mas...palavras para quê?

É um economista português!


AS NOSSAS QUERIDAS PROFESSORASNão posso deixar de vir aqui publicamente expressar a minha profunda indignação pelo ataque que está a ser infligido às nossas queridas professoras, no sentido de as obrigar a cumprir o horário de trabalho.Trata-se de enorme violência para as próprias, para os alunos, suas famílias e população em geral. Sim, porque não são só as professoras que sofrem com esta despudorada medida, que lhes coarcta o legítimo direito a dar umas voltinhas pelo shopping para espairecer de terem de aturar a cambada de energúmenos que se sentam nas carteiras das salas de aula e lhes limitam fortemente a possibilidade de desenvolver acções de formação permanente mediante o visionamento na televisão de vários programas instrutivos e outros que espelham bem o sentir da sociedade em que nos inserimos, como é o caso das telenovelas e dos concursos onde os docentes iam actualizando os seus conhecimentos.Aos alunos a medida também não agrada, já que o grau de irritação dos professores tende a aumentar exponencialmente, diminuindo o nível de tolerância às graçolas e aumentando a repressão que sobre eles se abate. A população em geral tem também vindo a sofrer as consequências, já que não há família em Portugal que não tenha no seu seio uma prima ou uma tia pertencente à prestimosa classe docente que lhes seringa constantemente os ouvidos com a injustiça que sobre eles recaiu. Toda a gente sabe que a grande motivação para passar uma vida a aturar miúdos malcriados era a possibilidade de ter umas férias decentes e de não gastar mais do que meio dia nas aulas ficando com o resto do tempo por conta. Se querem agora obrigar os desgraçados a picar o ponto de sol a sol lá se vai o interesse da função. Uma das grandes preocupações das professoras em relação a este novo regime que as obriga a ficarem na escola para além das aulas é não saberem muito bem como é que poderão ocupar aquelas horas, já que, como é óbvio, ninguém está interessado em usá-las a trabalhar, quanto mais não seja por pirraça e para chatear o ministério. Para minorar a sua dor, posso dar aqui algumas sugestões para o melhor uso do tempo disponível. A actividade mais apropriada é a de curtirem com outros professores do sexo oposto, que também andam por ali sem saber o que fazer. As escolas são em geral pródigas em recantos escuros e salas vazias que propiciam o desenvolvimento da prática. O único óbice resulta do reduzido número de homens, pelo que a coisa só pode ser feita em regime rotativo ou fica reservada só para as mais dotadas, com exclusão dos camafeus e das que esgotaram o prazo de validade. Uma outra actividade a que se podem dedicar é ao jogo da lerpa. Para além de ser de fácil aprendizagem, propícia um grau de excitação próximo da sugestão anterior com a vantagem de o sexo dos jogadores ser irrelevante. Para os que não são capazes de uma coisa nem de outra posso alvitrar umas sessões de espiritismo com uma roda de professoras efectivas à volta de uma mesa pé-de-galo, a estabelecerem comunicação com almas penadas vindas do além.Manuel Ribeiro, Economistain Notícias Magazine (JN, edição impressa de domingo, 23 de Abril de 2006)

1 comentário:

Joaquim Ferreira disse...

Um cidadão indignado e ofendido manifesta a sua revolta. AQUI FICA: Contra estes ATENTADOS À HONRA das professoras, insultadas por estes senhor de PROSTITUTAS, que faz o Ministério da Educação? Dá-lhes cobertura... ? E se escrevessem isto da Senhora Ministra e seus adjuntos, secretários de estado, trocando as salas de aula aqui referidas pelos corredores do Ministério ou pelos gabinetes... quando diz que "As escolas são em geral pródigas em recantos escuros e salas vazias que propiciam o desenvolvimento da prática. O único óbice resulta do reduzido número de homens (...) e que "A actividade mais apropriada é a de curtirem com outros professores do sexo oposto pelo que a coisa só pode ser feita em regime rotativo ou fica reservada só para as mais dotadas." Por que espera o Ministério Público para exigir uma indemnização a COBARDES como este que usam as páginas dos jornais para vomitarem a sua inveja, a sua raiva ou o seu ódio...? Que pena não estarmos nos EUA. Pois este senhor iria chamar PROSTITUTA à sua mão e não à MINHA MULHER. Mas como em Portugal a justiça é só para alguns, de preferências socialistas como PAULO PEDROSO, a justiça para um cidadão comum poderia fazer-se mas só chegaria, certamente, quando já estivesse morto. Por isso, este senhor e outros ENERGÚMENOS, bem que podem continuar a escrever barbaridades... Insulte os professores pois tem do seu lado uma Ministra que lhes dá esse exemplo. E esperem que os nossos alunos sejam de tal forma educados que um dia não os mandem a todos pró CARA_ _ _ ! (preencha as lacunas, ok?)...