quarta-feira, dezembro 29, 2010

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terça-feira, agosto 31, 2010

segunda-feira, agosto 30, 2010

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Mais uma vez....os critérios de avaliação.
Estou farto.
Ano após ano as mesmas discussões intermináveis que, se multiplicadas pelo número de escolas existentes em todo o território nacional, dariam, só num ano, quilómetros e mais quilómetros de palavras repetidas, contraditadas, editadas,plagiadas....
No próximo ano, haverá mais, nos outros e nos outros tal como já aconteceu nos anteriores e nos anteriores aos anteriores.
E depois é vê-los, como se da própria Vida em defesa se levantassem.... E esgrimem palavras, certezas feitas de não se sabe de onde, e gritam, amuam, encoleram. E até vão para casa em depressão.
Até que dão os níveis. E segue-se o interregno das aulas até ao próximo momento alto da discussão da avaliação.

Se se perdesse um quarto deste tempo de discussão avaliativa na preparação didáctica e pedagógica, as nossas escolas teriam muito menos meninos reprovados.

sexta-feira, dezembro 04, 2009

4 anos de tempo perdido

Alguém disse um dia que o problema da "pressa" é que ela nos faz, normalmente, perder muito tempo.

Os dias que correm, em temos de políticas educativas concrtas, com o processo negocial com os sindicatos, em curso, mais não é do que o desfazer de eqyívocos de quem acha que as realidades se mudam por decreto.
Temos,pois, uma mala cheia de pacotes legislativos virtuais, que ao longo dos últimos 4 anos para mais não serviram do que ara criar uma enorme instabilidade na realidade concreta das escolas e b realidade das vidas profissionais dos seus agentes e vidas escolares dos discente, para criar falsas perspectivas, criar ilusões e na prática ir afastando do empenho e retirando motivação aos profissionais mais competentes, porque os outros lá vão andando como sempre andaram continuando a vegetar pelas escolas fazendo o menos possível

Na verdade o ataque legislativo à classe docente (porque dum verdadeiro ataque se tratou) não conseguiu atingir nenhuma das metas ao nível da melhoria do ensino, mas conseguiu, isso sim, afastar de muitas escolas os melhores professores, que antecipadamente pediram a reforma por não aguentarem mais a situação e desmotivou aqueles cuja pratica diária sempre se havia pautado pelo empenho e dedicação aos alunos. Os outros....os outros lá foram furando por entre os pingos da chuva, não alterando uma vírgula na sua prática diária....a não ser no momento de se proporem ao muito bom, acarreando para dentro de portefólios de duvidosa idoneidade, papéis, ficheiros e outros relambórios para "inglês ver", mas que, no essencial, foi resultando. (para eles claro).

Agora, o enorme trabalho de ir progressivamente desfazendo as parvoíces feitas,processo melindroso para quem nele está verdadeiramente empenhado.

E o José?
Estava bem antes e está bem agora...
O bode expiatório foi-se. O José fica, como sempre na maior.
Se calhar ele nem sabia das políticas concretas da ministra, pois se também não sabia de tantas outras coisas!

E a ministra...Será alvo de processo avaliativo?

Irá indemnizar o estado português pelos danos causados pela sua acção ao Sistema Educativo Português?




Será verdade?

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Sócrates vacina-se contra a gripe



Apareceu nos jornais e nas televisões. Para incentivar a população â vacinação em massa e desmistificar alguns medos que por aí surgiram relativamebte à vacina contra a gripe A.

Mas... Qual a vacina que foi efectivamente administrada a José Sócrates?

É que, segundo fontes próximas, a vacina que foi efectivamente administrada ao nosso Primeiro terá sido a vacina contra a Gripe Sazonal e não a vacina contra a gripe A....

Mais um momento de mistificação ???

segunda-feira, junho 29, 2009

os Portfolios

Se o qualidade do nosso sistema educativo correspondesse à qualidade dos portfolios dos professores em avaliação, por certo estaríamos não na cauda mas à cabeça do Mundo, em termos de resultados escolares!
E então não é que alguns dos professores que apresentam tão maravilhosos trabalhos, também são alguns dos que apresentam, nas suas turmas e disciplinas um maior insucesso escolar?

Que pena que haja aulas e alunos...
Ah, se o sistema fosse feito apenas de portfolios!

Retomemos a escrita

Já faz bastante tempo que deixei este blog adormecido.
Tempo de espreguiçar elevantar da cama!

quarta-feira, agosto 08, 2007



O Zé é que faz falta!!!!!!





E desta vez a campanha até que era verdadeira





Fazia mesmo falta, a António Costa....

terça-feira, agosto 07, 2007

O Parecer do Provedor de Justiça

Provedor de Justiça dá razão às críticas dos professores

Maria de Lurdes, qual virgem ofendida, responde: só tomei conhecimento pelos jornais

Na sua posição, o Senhor Provedor refere-se ao “carácter desequilibrado, desproporcionado e, portanto, desadequado da ponderação atribuída à classificação de ‘Satisfaz’ e à de ‘Bom’”, lembrando que o próprio ECD, no seu artigo 16.º, decidiu não fazer qualquer distinção entre ambas. Neste concurso, o “Bom” é ponderado 5 vezes mais do que o “Satisfaz”.
Em relação aos cargos desempenhados e ponderados para acesso à categoria de titular, refere-se não ser possível “alcançar conclusões sobre quais os cargos e funções, com um grau razoável de certeza, se podem qualificar como materialmente equiparáveis aos constantes no elenco legal”, deixando implícita uma posição crítica à não consideração de inúmeros cargos e funções desempenhados pelos docentes. O Senhor Provedor acrescenta que partilha “com os docentes algumas perplexidades e dúvidas que a formulação legal suscita” na medida em que admite que o anexo contendo cargos pontuáveis não terá esgotado “o universo de actividades que poderiam assumir relevância neste contexto”.
De seguida, o Senhor Provedor posiciona-se criticamente perante a distinção que é feita pelo ME entre os docentes que se encontravam com funções dirigentes no próprio Ministério (que podem não revestir carácter técnico-pedagógico) e os que desempenham funções em outros serviços ou cargos e funções legalmente equiparadas a serviço docente. Indo mais longe na crítica, refere que muitas das situações que o ME penaliza correspondem a funções e cargos “cujo exercício, por imposição legal, não deve prejudicar a carreira de origem”, o que põe em causa “o direito à carreira dos docentes visados”. Encontram-se neste grupo, entre outros, os dirigentes sindicais ou os autarcas a tempo integral, que são extremamente prejudicados pelas regras impostas para este concurso.
No capítulo das faltas, férias e licenças a crítica vai para a forma como foram penalizadas “faltas por doença”, “faltas por conta do período de férias” e, também, as que se referem a “assistência de filhos menores de 10 anos e a outros familiares”.
Relativamente às matérias antes referidas, o Senhor Provedor considera que o ME, no âmbito da fase de recurso instruído, que decorre agora, poderá conferir “uma equitativa e ponderada aplicação das regras concursais”.
Mais adiante, a posição do Senhor Provedor refere-se aos docentes do 10.º escalão (topo da carreira) que, não tendo atingido os 95 pontos impostos pelo ME, viram, na sua escola e no seu departamento, colegas de escalões inferiores e com menor pontuação ingressar na categoria de titular. A posição do Senhor Provedor vai no sentido de ser aberto novo prazo de concurso para estes professores do 10.º escalão, sem prejuízo do provimento de todos os que ingressaram na fase concursal anterior.
Novo prazo de candidatura é o que também é proposto para os professores que no momento do concurso se encontravam com dispensa total ou parcial de componente lectiva, por motivo de doença, e, por essa razão, foram impedidos de concorrer - in http://www.spgl.pt/artigo_simples.aspx?sid=18315392-00d7-4d4e-a764-359d15a1bcca&cntx=mpNWvfy%2BM8EHrW1Y797B5zvcOMOC4obn3WQ0lJtta8g8B8hAS8CQ%2ByISe1eze8p68Hvnn0K1GR5z5jmWpPtFttRlCait0K%2FkOBDz13BCemg%3D

sábado, agosto 04, 2007

A opinião de Helena Matos

Vai grande escândalo na pátria por causa das criancinhas contratadas parafazerem de conta que eram alunos na sessão de apresentação do Plano Tecnológico da Educação. Não percebo porquê. Como sabe qualquer pessoa quetenha os filhos nas escolas públicas, estas não funcionam nesta época doano, logo as criancinhas só por intervenção divina ou contratação terrena ali estariam.Como bem respondeu à jornalista o rapaz que fazia de aluno: "Chamaram-mepara uma publicidade e estou aqui agora." Esta criança é um analista deprimeira linha porque na verdade definiu muito bem não apenas a sua situação mas também a nossa: chamaram-nos para uma publicidade e aqui estamos. Poisnão sendo este Governo o primeiro que chama os portugueses para apublicidade, caracteriza-se pelo facto de não nos suportar em qualquer outra ocasião. Os únicos acontecimentos em que o Governo se sente à vontade sãoaquelas sessões em que nos garante que a nossa vida vai mudar radicalmenteem consequência duma nova tecnologia para a qual o executivo nos vai mobilizar. Estes anúncios sucedem-se a uma velocidade tal que esquecemosrapidamente os anteriores. Por exemplo, onde param os dez milhões de caixasde correio electrónicas que os CTT lançaram em 2006 e que custariam a módica quantia de 2,5 milhões de euros?Contudo, o quadro interactivo agora anunciado pelo Governo é muito maispatético do que a caixa electrónica que os interessados têm de activaratravés duns procedimentos contemporâneos do papel selado. É mais patético porque, ao escutar-se Sócrates a explicar as maravilhas do dito quadro, sepercebe como ele acha que tudo se resume aos adereços. Ao contrário do queafirmou o nosso primeiro-ministro, a relação professor-aluno não muda por causa dum brinquedo que desenha de forma perfeita os ângulos dos losangos. Oquadro interactivo não faz falta alguma ou melhor dizendo faz tanta faltaquanto antes deles fizeram os ainda recentes acetatos ou já os desaparecidos flanelógrafos: se o professor for bom e se a turma estiver motivada, essesobjectos ajudam a tornar mais interessante aquilo que já o é. Casocontrário, ou seja, se o professor for mau e se os alunos não estiverem interessados, então todas essas apregoadas maravilhas se transformam numatralha grotesca.Mais do que os edifícios e do que os equipamentos, as escolas são aspessoas. E não apenas os professores e os alunos. Por exemplo, muitas das mais graves agressões registadas nas escolas acontecem porque existemespaços e horários em que não se avista um funcionário, vulgo contínuo.Quando agora se anuncia a instalação de sistemas de alarme e devideovigilância nas escolas "para protecção externa e salvaguarda do investimento de que os estabelecimentos têm sido alvo", não faria maissentido optar-se por reforçar a componente humana dessa vigilância? Oprincipal objectivo da vigilância, acreditava eu, era a segurança dos alunos, professores e funcionários e só depois a dos equipamentos. Mas aooptar-se pela videovigilância e pelos sistemas de alarme opta-se claramentepor defender o quadro elecrónico e não as pessoas.A escola do futuro anunciada por Sócrates é um local onde as figuras de autoridade como o professor e os funcionários são cada vez mais menorizadase substituídas, nas aulas, pelos quadros interactivos e, nos pátios, pelascâmaras de videovigilância. Esta escola é o resultado dum governo que sofre duma variante da antropofobia aplicada especialmente aos portugueses. Não háinteractividade que nos valha. Jornalista