quarta-feira, junho 27, 2007

Eduquês, Cratês e Bom-Senso

este post foi "copiado" de: http://escolaescola.blogspot.com/

Há um termo que entrou recentemente nalguns sectores da educação, com mais ou menos projecção, e que surge de uma chamada crítica às ideias românticas em educação veiculadas por um discurso apelidado de “eduquês”, que alguns, como Nuno Crato, criticam como um mal que nos tem atormentado. Isto apesar de ser um discurso e não uma prática... mas se o eduquês apenas mora nos discursos, porque ralarmo-nos com ele? Eu acho o “eduquês”, com todos os seus defeitos, menos perigoso que o “cratês” e passo a explicar:Simplificando muito posso dividir os professores em dois grupos, em relação às práticas:1- O bom professor. Aquele que usa o bom senso. Que dá espaço para a individualidade, a descoberta, para a construção do conhecimento, para as relações, para o ser humano crescer, mas também não esquece que há um currículo a cumprir, que há exigência, esforço, que há matérias que têm mesmo que ser “dadas”, decoradas e treinadas e que ele, como professor, tem de as dominar para saber transmiti-las, mas antes de mais é um professor “humano”. Em resumo, aquele que humaniza as práticas tradicionais e usa com bom senso as práticas mais activas ou as chamadas “modernas”.2- O mau professor. Aquele que fala, fala, fala, fala durante 45, 90 minutos ou uma manhã inteira, exerce uma autoridade desmesurada, limita-se a exigir o empinanço, centra-se nos resultados, põe de rasto os alunos médios ou que aprendem de forma diferente, não desenvolvendo grande parte das capacidades dos seus alunos e pondo ainda fora da escola os mais fracos.É evidente que se trata de uma redução simplista, mas serve apenas para dizer, que nunca me cruzei com práticas que se possam enquadrar naquilo que Nuno Crato descreve na sua obra crítica do Construtivismo ou Romantismo.Eu próprio fui formado em Ciências da Educação na década de 80, tirei duas pós- Graduações nos anos 90 e um mestrado no novo século e nunca me “venderam” ideias românticas da educação, onde a autoridade não fosse exercida, ou onde o currículo fosse para colocar no lixo. Não se pode dizer que alguma vez em Portugal se defendeu ou sequer praticou o construtivismo ou romantismo em estado puro em sala de aula, onde a figura do professor se limita a de um pastor de ovelhas. Fazer crer que há professores em Portugal que são formados e que praticam determinada corrente pedagógica de forma crua e dura, é desonestidade intelectual. Onde estão esses exemplos? Eu conheço bem de perto o trabalho e os resultados do Movimento da Escola Moderna e de determinadas correntes pedagógicas que poderemos aproximar desse tal “romantismo construtivista” e nem aí identifico o tal romantismo que fala Nuno Crato. São espaços educativos que usam técnicas pedagógicas diferenciadas, mas que se enquadram dentro de um sistema tradicional de ensino.Analisar apenas discursos e ler livros não deve ser base para se criticar um sistema de ensino, é preciso saber como ele se pratica e como os actores fazem a “média” entre o que emana da retórica e o que emprestam de si à sua prática.E é nesta “média” que temos avançado com bom senso, penso eu. Agora, dizer que há uma educação romântica em Portugal, ou que está implantado um discurso desse género, só em delírios. Acho que se tem dado demasiado crédito às ideias “cratistas”. Não gostaria de pensar que isso acontece por saudosismo de alguns ou para esconder a desorientação que outros possam sentir na sua prática.O que me “lixa” na disseminação do discurso “cratista”, não é o seu contributo válido para a discussão, nem sequer o demasiado e imerecido relevo que lhe dão, mas sim o perigo que representa a ausência de ideias e propostas, ou seja, da inexistência do “como fazer melhor”. Corre-se o risco de confundir a critica, com a defesa do regresso ao passado da escola tradicional no seu pior. Corre-se o risco de, ao criticar o construtivismo, defender a sua erradicação cega. Corre-se o risco de, ao gozar com o romantismo, defender as aulas sem humanismo ou paixão. Corre-se o risco de, ao achincalhar os bons professores, propor o fim de práticas pedagógicas equilibradas e com bom senso. Por isso, criticar sim… mas depois explicar como fazer melhor e para onde caminhar, sem deixar espaço livre para se instalarem os saudosistas da reguada. Mesmo que seja apenas ao nível do discurso.
Para que serve a Vida do Homem e de cada homem e mulher, em concreto?
Para que estamos aqui?


Porque, na verdade, é esta a base que nos permite comprrender e avaliar a correcção ou incorrecção das decisões políticas que por aí se vão tomando, a cada dia que passa.

Qual o valor e objectivos da organização das sociedades humanas?

Para quê e com que metas se organizam?

Se a estas questões não se procurar dar uma respoata clara, é verdadeiramente imposível ajuizar do valor das políticas concretas e impossível, por exemplo, proceder a eleições conscientes dos nossos governantes.

Fazendo remake do pensamento religioso, os nossos governantes pretendem fazer-nos crer, não numa Vida paradisíaca após a morte, num qualquer paraíso extra-terreno, mas numa Vida de alta qualidade, não para nós, para gerações localizadas num qualquer futuro que há de vir.
Esses, sim serão felizes.
A nós compete-nos construir a futura felicidade deles.

E da mesma forma que, no pensamento religioso, o sofrimento terreno é a chave para a conquista do paraíso extra-terreno, os nossos governantes também nos querem fazer crer, que para alcançarmos o paraíso para as futuras gerações, a chave é o sofrimento das gerações presentes.

Foram precisos anos e anos de civilização para que os ideólogos da região católica viessem a admitir que o alcançar do paraíso celestial não é incompatível com o trabalho pela melhoria das condições de vida diárias cá na Terra. Noutras religiões ainda esta fase não foi assumida.

Entetanto, ao nível político, a tese dominante é que o paraíso social futuro é incompatível com o bem-estar actual.

E assim, de dia para dia, vão surgindo novas restrições sociais à nossa felicidade individual e colectiva, bem apregoadas e defendidas pelos opinion makers ao serviço dos interesses daqueles que, bem instalados nas esferas priveligiadas da sociedade, que, por desígnios de deuses ou do diabo, parecem sempre dispensados de dar a sua contribuição pela via do sofrimento presente, ao alcance dos paraísos futuros - esses mesmo que, entretanto, vão ditando as regras de sofrimento cumprir, mas sempre a cumprir pelos outros, que não por eles.

E é assim que nos aparece neste momento em Portugal ( e não só) a completa desregulamentação das condições do trabalho, como chave de ouro para futuros radiosos de esperança para os que hão de vir depois da nossa morte.
Porque senão, então para quê???

"Os limites de horários diários vão deixar de existir.

um trabalhador poderá, na prática, ficar 24 horas seguidas fora de casa, afecto à actividade da empresa.

A questão dos horários de trabalhos insere-se no domínio da flexibilidade interna, que, de acordo com o relatório ontem divulgado, será uma das prioridades na revisão do Código do Trabalho. O objectivo é dar mais liberdade à organização interna das empresas, de modo a que estas se possam adaptar melhor às exigências do mercado, garantindo a competitividade do País." - in Diário de Notícias, de hoje


E então um dia, quando o país for verdadeiramente competitivo, as futuras gerações irão finalmente usufruir.... do trabalho regulamentado e da felicidade terrena..... Digo eu...
Mas talvez esse nem sequer seja um objectico e o objectivo seja apenas a competitividade do país pela competitividade do país....

Garantias?
E para quando?
Pouco importa, é afinal uma questão de fé e pouco mais que isso.

Entretanto.... alguns poucos sentirão no imediato os benefícios destas novas regras. Exactamente aqueles que as ditam!

Mas isso não passa de coincidência.

Mas que importa, se a grande verdade ja foi repetidamente afirmada e reafirmada há alguns anos atrás:

ARBEIT MACHT FREI!!!

Façamos, pois, do nosso Mundo um imenso campo de concentração!

A bem....das gerações dum qualquer futuro num tempo indeterminado.

terça-feira, junho 26, 2007

domingo, junho 24, 2007

O menino reprovou?

E agora que o menino chegou ao fim do seu 8º ano com "negativa" em todas as disciplinas, reprovou?
Pode ser que sim e pode ser que não. Pode ser que ele seja sujetito a avaliaçao sumativa ou a avaliação extraordinária.....depende.

No 1º caso estaria retido, mas......

Ah! Pois é!

É que se o menino, agora no final do seu 8º ano de escolaridade por acaso tuver sido repetente na 1ª fase quando ainda estava no 1º ciclo(antiga primária) o caso tem de ser especial e profundamente ponderado, pois está a fazer uma 2ª retenção!!!

Então o caso tem de ser submetido a uma avaliação extraordinária!

Faz-se um dossier do menino para ser analisado em reunião do Conselho Pedagógico, juntando todo o processo escolar do menino dos anos anteriores, relatórios dos serviços de psicologia, relatório do Director de Turma, fichas dos registo da avaliação dos 3 períodos do presente ano escolar, parecer do Encarregado de Educação sobre se o menino deve transitar ou ficar retido, relao dos contactos efectuados ao longo do ano com o enc.de educação do menino............

Depois, e apesar do referido menino estar com níveis iinferiores a 3 em todas as disciplinas, o "dossier" deste menino mais o de todos os outros meninos de todos os anos de escolaridade da escola que já alguma vez estiverma em retenção em algum ano anterior, vão ser analisados em Conselho Pedagógico.
Ou seja, estarão para análise , numa escola com, por exemplo, 60 turmas, e fazendo uma média de 4 casos por turma, uns 240 "dossiers"de meninos que não sabem nada, para ver se o Conselho Pedagógico permite que eles fiquem retidos.

E então o Conselho pedagógico vai ver aqueles 240 dossiers cada um com pelo menos 10 documentos, o que significa analisar 2400 papeis numa reunião de Conselho Pedagógico.

Finalmente saber-se-a qual o verdicto final!!!

E....Enquanto este for o funcionamento real do sitena real, bem pode a Srª Ministra andar a fazer visitinhas às escolas às escodidas, para que não se dê pela sua incompetência!

sábado, junho 23, 2007

Não o conhecia mas passei a conhecer agora e portanto aqui fica o link para

a 1ª vítima conhecida da instituição da nova censura iinstituida por Sócrates


http://doportugalprofundo.blogspot.com/

sexta-feira, junho 22, 2007

Pim Pam Pum da matemática

Os Bons resultados da política da Srª Ministra estão aí!

Os resultados da prova de aferição de Matemática do 6.º ano foram os mais baixos das quatros provas de aferição de 2007 - Coreio da manhã de hoje

O Pam, os negócios dos computadores portáteis, as aulas de substituição, e a sobrecarga e desmotivação profissional dos professores e educadores deste país estão a dar excelentes resultados.

MILU a TITULAR, e JÁ!!!!!

terça-feira, junho 19, 2007

quinta-feira, junho 14, 2007


Eu sou titular!


A dignidade das funções de professor Titular, obriga a que se proceda, nas escolas, a uma reorganização dos espaços, que, em especial permita a privacidade necessária ao desempenho das funsões inerentes ao elevado estatuto profissional.
está já definida a
Tipologia da sala de professor titular:




quarta-feira, junho 13, 2007

Um governos que põe em causa o ensino em Portugal, desmotivando professores, criando guerrilhas nas escolas, atropelando direitos e regras.

Tudo isso é verdade.

Mas é também um governo que mata pessoas! E isso também é verdade:

"Uma mulher de 51 anos, residente a 500 metros das Urgências do Centro de Saúde de Vendas Novas, que o Governo encerrou no final de Maio, morreu ontem a caminho do Hospital de Évora devido a paragem cardio-respiratória. Os bombeiros, obrigados por ordens superiores a transportar a mulher para esta unidade, a 52 quilómetros, tentaram várias manobras de reanimação mas Maria José Mesquita entrou cadáver no hospital, uma hora após ter sido dado o alerta." in O Correio da Manhã de hoje

sexta-feira, junho 08, 2007

Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar

Vemos, ouvimos e lemos
Relatórios da fome
O caminho da injustiça
A linguagem do terror

A bomba de Hiroshima
Vergonha de nós todos
Reduziu a cinzas
A carne das crianças

D'África e Vietname
Sobe a lamentação
Dos povos destruídos
Dos povos destroçados

Nada pode apagar
O concerto dos gritos
O nosso tempo é
Pecado organizado.

SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN (1917-2004)
"Que na morte possa ter a Paz que este governo vergonhosa e ordinariamente lhe ROUBOU nos últimos meses de vida.
Até aos seus colegas, na casa onde ela serviu o Estado durante anos, NÃO LHES FOI PERMITIDO uma mísera dispensa de 1 hora para a acompanhar à sua última morada.
Um NOJO." (
Francisco) retirado do blog : http://asinistraministra.blogspot.com/

Quando o regular funcionamento das instiuições não funciona....

Hoje, dirigentes da Plataforma Sindical de Professores dirigiram-se ao Ministério da Educação para entregar o Abaixo-assinado "Contra a fractura da Carreira Docente! Em defesa das Carreiras na Administração Pública", que recolheu dezenas de milhar de assinaturas.
A senhora Ministra da Educação não só se recusou a receber os Abaixo-assinados como mandou a polícia identificar os dirigentes sindicais presentes.
Pressionado pela firme presença destes dirigentes, o Ministério da Educação acabou por aceder em receber uma delegação.
É este o respeito que os docentes portugueses merecem deste Governo?! - retirado do site do SPGL

Quando o regular funcionamento do sistema dmocrático é posto em causa, ( e os sindicaos são uma componenete essencial do sistema democrático), por certo que há lugar a formas de luta que permitam mostrar a necessidade de se volta a respeitar o reguler funcionamento atrás mencionado...

Que formas?

Bem, é só pôr em marcha a imaginação....

Concursal???

CONCURSAL????

Alguém me ajuda?

No aviso de abertura do concurso para professor titular, leio repetidamnete a expressão:

"Processo concursal"

Tentei em vários dicionários encontrar o significado do termo "concursal" e não encontrei.

Alguém me pode ajudar???

Ou será que a arrogância governativa já chegou ao ponto de se arrogar o direito de criação de novas palavras por decreto?

quinta-feira, junho 07, 2007

O delito de opinião

O professor Charrua é apenas a ponta visível do iceberg de totalitarismo e intolerância dum governo antidemocrático e em desespero.

A Prestigiada Associação de Professores de Matemática (qual o prof. de matemática deste país que não ouviu falar dela...) foi excluída de pertencer à Comissão de Acompanhamento do Plano da Matemática por....ter tornado públicas as suas discordâncias relativamente às opiniões da Srª Ministra.

Mais infalíveis que o próprio papa, deles não se pode discordar sob pena de....excomunhão.
"Uma professora da Escola Básica 2/3 de Cacia, em Aveiro, a quem há pouco mais de um ano tinha sido diagnosticada uma leucemia, morreu no passado sábado, sem que a aposentação, pela qual batalhara, tivesse sido oficialmente decretada. Manuela Estanqueiro, de 63 anos, tinha sido notícia no CM em Fevereiro, quando a Caixa Geral de Aposentações (CGA) a obrigou a regressar ao trabalho, sob pena de perder o vencimento." - in Correio da Manhã de hoje

Mas como é possível?

Como é possível que uma comunidade(?) escolar assista ao drama e o aceite?

Como é possível que se limite a servir de muleta ao drama, chegando a ter de ser dada no refeitório, comida à boca da professora e ter de ser "destacado" um "professor ajudante" para estar nas aulas com a professora, já incapaz de as dar?

Como é possível que durante esses trinta dias a comunidade(?) escolar continuasse em funcionamento "normal" com se nada de anormal estivesse a acontecer?

Mais uma vez se demonstra aqui, que , não chegam as formas tradicionais de luta. Exigia-se a recusa cívica a um funcionamento duma instituição escolar que desta forma trata e desrespeita os seus membros.

Havia que ter parado a escola.

Havia que ter ecoado bem alto a injustiça da situação, a crueldade social deste governo descabelado e louco.

Et pourtant.... A indignação só surge "a posteriori"....

Não chega.

Não é eficaz.

Há que actuar no momento, pelas vias legais, semilegais e ilegais, se for preciso.

Aquela escola tinha de ter parado.

Não parou.

Todos são coniventes com o que aconteceu.

A começar pelos orgãos directivos da escola.

Estamos ainda para ver que justiça se fará relativamente às bestas que se fazem passar por pessoas e que integram as juntas médicas pronazis dete país de brandos costumes.

Mas brandos, só para alguns....
Nota: as minhas desculpas àqueles que têm vindo a "postar" neste blog os seus comentários. A verdade é que, de há uns tempos a esta parte, os comentários são por mim aprovados e depois não aparecem no blog e desaparecem da área de aprovação. Alguma questão técnica do "blogger .com" está a impedir o correcto funcionamento dos comentários aprovados. De qualquer forma, aqui fica a explicação.

Tão fácil e, porém, ainda tão difícil!

Concurso para professor titular.
O momento de criação de duas carreiras na mesma profissão.

Não fosse este concurso e as duas carreiras para sempre ficariam como uma aberração inscrita num papel legal e apenas isso.

Porque o que torna real a existência das duas carreiras, não é o diploma legal que as cria!
O que torna real essa existência é o facto de se cumprir o que o dito diploma diz. E cumpre-se com o concurso que agora tem lugar.

Logo, seria extremamente fácil, sem custos e sem grande esforço pessoal, impedir que o que está no diploma legal se tornasse real. Bastava para tanto que ninguém concorresse. E pura e simplesmente não haveria professor titular nenhum nem dupla carreira coisa nenhuma.

Mas ainda não chegou esse tempo. Ainda não.
Mas chegará!

Porque têm razão, de facto, os que dizem que as velhas formas de luta sindical estão ficando ultrapassadas.
Só que os que o dizem, não perceberam ainda que tal facto resulta do desrespeito pelas regras do funcionamento democrático, pela desvalorização constante dos direitos sindicais, pela intimidação democrática aos que fazem greve, pela exigência de estabelecer serviços mínimos que de mínimos e de essenciais não têm nada. Pela surdez organizada às reivindiucações. Pela consertação feita por meio do diálogo de surdos.

E não perceberam também, convencidos de que o fim da História já chegou, que a impossibilidade de se fazer valer os direitos pelas formas legais historicamente acordadas, levará inevitavelmente a que se comecem a desenvolver formas paralegais, semilegais ou ilegais de actuação.

Só que ainda não chegou o tempo de as novas formas estarem consolidadas para serem usadas. Ainda não.

Mas face ao ritmo acelerado em que a direita europeia, mascarada em alguns casos de socialista, insiste na destruição das formas mais diversas de estabilidade social dos cidadãos, e na destruição da próprias regras de funcionamento das democracias europeias, por certo que mais cedo do que tarde, essas formas novas de luta surgirão.

Por mim, vou dando o meu pequeno contributo, procurando que se reflicta sobre a urgente necessidade de organizar de forma "sustentada" a desobediência civil.

Bastava só que inguém concorresse para não haver consurso....

Basta só que ninguém vá votar, que não entre nem um voto nas urnas em Lisboa, para que nenhum dos figurões ao serviço de interesses que não são os nossos, possa ser eleito Presidente da Câmara de Lisboa.

E depois?

E depois.... Depois, logo se vê!
O que não podemos é permitir que a "fantochada" continue!!!